Dilma já autorizou e bandeira vermelha na conta de luz pode subir 83% em março
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A presidente Dilma Rousseff já autorizou o aumento proposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que chega a 83% e valerá a partir de março. Indústria e comércio pagarão ainda mais, porque o governo estuda alterar o horário considerado de pico (quando a tarifa é mais cara), das 18h às 22h para a faixa das 14h às 19h. O horário de verão, que terminaria no dia 22, deverá ser prorrogado por mais um mês.
O brasileiro deverá arcar com uma alta de 83,3% na taxa que paga para cobrir as despesas extras das distribuidoras para a geração de energia elétrica, em função do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai sugerir hoje — na abertura da audiência pública que vai discutir os novos valores das bandeiras tarifárias — um aumento do custo da bandeira vermelha de R$ 3 para R$ 5,50. Esse valor extra tem sido pago pelos brasileiros na conta de luz, desde 1º de janeiro, a cada 100kWh consumidos. E o pagamento do adicional deve se estender até o fim do ano, devido à crise hídrica.
Na quinta-feira (05), o governo também anunciou que estuda prorrogar por um mês o horário de verão, que terminaria no dia 22 deste mês. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo, que a avaliação sobre a prorrogação será feita no dia 12.
Se for aprovada pela diretoria da Aneel, a alta de 83,3% passará a valer a partir de março. Isso significa que cada residência brasileira — que consome, em média, 167kWh por mês, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) — vai pagar mais R$ 9,18 na conta de luz mensal, em média, em vez dos R$ 5 pagos em janeiro e fevereiro.
Com a permanência da bandeira vermelha também neste mês, os consumidores terão pago, apenas nos dois primeiros meses do ano, R$ 1,6 bilhão às distribuidoras, devido à crise hídrica. O número se refere à multiplicação da estimativa mensal de receita, de R$ 800 milhões, feita pela própria diretoria da Aneel.
Com o reajuste de 83,3%, o valor subirá para R$ 1,46 bilhão por mês. Se a expectativa da vigência da bandeira vermelha durante todo o ano se concretizar, a população terá pago, em 12 meses, R$ 16,2 bilhões.
O governo ainda estuda reprogramar a tabela de preços cobrados dos consumidores industriais e comerciais, devido ao aumento do consumo de energia no período da tarde. Segundo Eduardo Braga, o horário de pico, que costumava ser das 18h às 22h, está migrando para a faixa das 14h às 19h.
(*) Com informações do Extra
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