Aberto inquérito pelo MPF para apurar ato que bloqueou trânsito na Ponte Rio-Niterói
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O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF) decidiu instaurar inquérito civil público para investigar possível dano à população com o fechamento nesta terça-feira (10/02), da Ponte Rio-Niterói, parte da Rodovia BR-101. O trânsito ficou interrompido durante uma manifestação organizada, segundo o MPF, pelos integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Manutenção e Montagem Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon), do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro) e empregados da empresa Alumini Engenharia, que trabalham no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado em Itaboraí, no leste fluminense.
De acordo com o MPF, a instauração do Inquérito, por meio dos procuradores da República Sérgio Luiz Pinel Dias e Ana Padilha Luciano de Oliveira, foi resultado da representação feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), logo após a manifestação.
O MPF informou que na avaliação da PRF, responsável pelo policiamento na Ponte Rio-Niterói, a manifestação colocou em risco a segurança da via, dos motoristas e dos próprios manifestantes. Ainda conforme o Ministério Público, o superintendente do órgão, José Roberto Gonçalves de Lima, considerou que “veículos de emergência como ambulância, bombeiros e socorristas da ponte ficaram impedidos de passar, causando transtorno e colocando em perigo a vida de várias pessoas”. Os procuradores receberam um relatório da PRF com informações sobre os envolvidos e com identificação dos ônibus que levaram os manifestantes até o local.
O protesto dos sindicalistas durou cerca de duas horas e, nesse período, o tráfego na via foi interrompido por mais de 200 manifestantes. O bloqueio provocou congestionamento em vários pontos no trânsito tanto em Niterói e como na capital fluminense e só foi liberado por volta das 14h. Mesmo com a liberação da pista, o Centro de Operações Rio (COR) ainda indicava lentidão na Avenida Brasil e na Linha Vermelha, duas das principais vias da cidade.
Para os procuradores regionais dos Direitos do Cidadão (PRDC), Ana Padilha Luciano de Oliveira e Sérgio Pinel, o direito de manifestação dos trabalhadores é totalmente legítimo, mas destacaram que o bloqueio, ainda que parcial, das rodovias federais depende de autorização prévia da PRF. “A interdição da Ponte Rio-Nitérói, gera riscos e é totalmente lesiva”, informaram destacando ainda que “é necessário apurar a responsabilidade desse ato, que pode ter violado o direito de ir e vir dos cidadãos, bem como adotar todas as medidas necessárias para reparar eventuais danos à população da capital e de Niterói”, analisaram.
(*) Com informações da Agência Brasil
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