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SOS Crianças Desaparecidas e Polícia Civil realizam ação de conscientização

 
 

SOS Criança Desaparecida

Equipes da Polícia Civil e do SOS Crianças Desaparecidas, entidade ligada à Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), realizaram ação de conscientização para os pais e responsáveis na Rodoviária Novo Rio, nesta quinta-feira (12/02). O objetivo foi alertar para a necessidade de redobrar a segurança de crianças e adolescentes durante o Carnaval. A iniciativa contou com a parceria inédita com a Delegacia de Descoberta de Paradeiros, inaugurada em setembro de 2014. Os policiais distribuíram panfletos explicativos e tiraram dúvidas da população.

– O Estado do Rio recebe muitos turistas para o Carnaval. É muito importante fazer o alerta para os pais e responsáveis sobre sair de casa sempre com um documento de identificação ou alguma peça, seja a carteirinha ou a confecção de um crachá, para identificar a criançada. O adulto é o guardião responsável – afirmou o coordenador do SOS Crianças Desaparecidas, Luiz Henrique Oliveira.

A campanha teve os mesmos moldes do trabalho realizado às vésperas do Réveillon. Na ocasião, o SOS distribuiu 12 mil pulseiras coloridas de identificação. A cada dia, a delegacia especializada estima que desapareçam oito pessoas no Rio de Janeiro. Por isso, a ação focou em três públicos distintos: crianças e jovens, idosos e deficientes.

– É fundamental redobrar os cuidados com idosos e pessoas com transtornos mentais. Se a pessoa se deu conta do desaparecimento, pode comparecer a qualquer delegacia para registrar o caso. Não é preciso aguardar o período de 24 horas nem dirigir-se à Delegacia de Descoberta de Paradeiros – disse a delegada Elen Souto.

Moradora do Recreio dos Bandeirantes, a operadora de áudio Karla Pessanha, de 38 anos, chegou cedo à rodoviária para viajar com os dois filhos, Pietro, de 5, e Petrus, de 3 anos, para Campos dos Goytacazes, onde passarão o Carnaval. Preocupada com a segurança das crianças, Karla ouviu atentamente as orientações dos policiais e levou pulseirinhas de identificação.

– Esse é um período complicado mesmo. Temos que redobrar a atenção. Qualquer momento de distração com os meus filhos é um risco. A campanha faz um alerta para todos os pais – disse Karla.

A dona de casa Maria Tarcília Araújo, de 55 anos, também aprovou a iniciativa e levou pulseiras para colocar na filha Natália do Valle, de 27 anos. A jovem é cega.

– Vamos passar o Carnaval em Cachoeira de Macacu. Espero não perder minha filha de vista, mas ficarei mais tranquila sabendo que ela estará identificada- afirmou Maria Tarcília.

(*) Com informações da ASCOM/RJ

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