Primeira Companhia Integrada de Polícia de Proximidade é inaugurada
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O governador Luiz Fernando Pezão inaugurou, nesta terça-feira (24/2), a primeira Companhia Integrada de Polícia de Proximidade (CIPP). A unidade vai funcionar na Praça Verdun, no Grajaú, Zona Norte do Rio, atendendo à população do bairro e do entorno, como Andaraí, Vila Isabel e parte da Tijuca. Os 120 policiais que vão atuar na companhia contarão com celulares e cartões de visita, que serão distribuídos a moradores e comerciantes da região. Os agentes, que passaram por um curso com ênfase em conteúdos nas áreas de direitos humanos e mediação de conflitos, usarão coletes pretos com faixas amarelas, para facilitar a identificação.
A primeira CIPP é um projeto-piloto e ficará sob o comando do 6º Batalhão de Polícia Militar, na Tijuca. O foco da atuação será, principalmente, o policiamento a pé. À noite, as rondas continuam com viaturas e motocicletas.
– Queremos, por meio da Companhia Integrada de Polícia, a aproximação efetiva entre a PM e a população. Esses homens estarão diariamente circulando pela região e se tornarão referência para quem circula por ali. A ideia é que o policial seja conhecido pelo nome pelos moradores, resgatando a figura do policial de quarteirão – explicou o comandante da primeira CIPP, capitão Gustavo Matheus.
Durante o período de teste do projeto-piloto, uma parceria com o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) da Universidade Cândido Mendes fará o acompanhamento das ações, avaliando os índices de criminalidade da região e o estado psicológico dos policiais. Por intermédio de relatórios emitidos pela instituição, a corporação terá subsídios para verificar a necessidade de ajustes e, a partir disso, expandir o projeto para outras regiões, inclusive para o interior fluminense.
Inspirada no atendimento já prestado pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a iniciativa também quer conferir maior transparência à atividade policial, garantir mais presença e agilidade da Polícia Militar e oferecer proatividade na resolução de conflitos, reduzindo os índices de criminalidade.
– Temos profissionais muito competentes e queremos prestar um serviço de melhor qualidade para a população com os recursos que temos – disse o comandante-geral da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto.
Com essa descentralização do policiamento, a meta do governo do estado a longo prazo é mudar também o tamanho dos quarteis, muitos dos quais ainda mantêm ranchos, capelas e grandes estacionamentos. A ideia é diminuir o tamanho dos batalhões e construir moradias para policiais nos espaços vagos.
Ampliação do projeto
No fim de março, está prevista a inauguração da segunda CIPP, que ficará em Niterói, atendendo aos bairros de Icaraí e Santa Rosa. Em junho, será a vez da Tijuca ganhar a terceira unidade da companhia. A expectativa do Comando da Polícia Militar é de que, até 2018, as CIPPs tenham se transformado em referência em polícia de proximidade no país.
(*) Com informações da ASCOM/RJ
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