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PF desarticula quadrilha que fraudou o INSS em mais de R$ 7 milhões

 
 

A Força-Tarefa Previdenciária do Rio de Janeiro, composta pela Polícia Federal, pelo Ministério da Previdência Social-MPS e Ministério Público Federal, deflagra na manhã nesta quinta-feira (19/03) a Operação Boneco para desarticular uma quadrilha que fraudava benefícios previdenciários gerando prejuízo mensal de aproximadamente R$ 200 mil. Cento e vinte policiais federais, com apoio de dezesseis servidores do MPS, cumprem dois Mandados de Prisão Preventiva, vinte e seis Mandados de Busca e Apreensão, tendo a Justiça Federal determinado, ainda, o afastamento de 3 servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS envolvidos.

O grupo atuava dividido em duas células criminosas que atuavam de maneira complementar. Numa primeira etapa, os funcionários da Previdência Social envolvidos concediam benefícios fictícios de aposentadoria aumentando artificialmente o tempo de contribuição do segurado, ou gerando benefícios BPC/LOAS (Benefício Assistencial ao Idoso) irregulares para pessoas que não faziam jus ao mesmo. Algumas vezes, o LOAS era concedido a pessoas inexistentes utilizando-se documentação falsa.

A atuação da quadrilha teve início na agência do INSS de Santa Cruz, sendo posteriormente transferida para a Agência da Tijuca/São Francisco Xavier.
A segunda célula era responsável pelos saques dos benefícios previdenciários irregulares. Idosos eram recrutados e se faziam passar pelos verdadeiros beneficiários para fazer o saque nas instituições financeiras. Cada idoso assumia até mais de dez identidades diferentes, recebendo uma quantia fixa para cada saque efetuado. Os idosos eram tratados pela alcunha de “BONECO”, daí a origem do nome da operação.

O prejuízo, apenas dos mais de 350 benefícios identificados, chegava a superar o valor mensal de R$ 200 mil. A PF estima que a quadrilha lesou o INSS em mais de R$ 7 milhões.

Todos os 22 investigados pelo envolvimento no esquema já foram denunciados pelo MPF. Eles responderão, na medida de suas participações, por corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, falsificação de documentos e estelionato.

(*) Com informações da PF

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