Já passa de 4.100 o número de mortos em razão do terremoto que atingiu o Nepal, anunciou nesta segunda-feira (27/04) a agência governamental responsável pela resposta ao desastre. A comunidade internacional começou a se mobilizar para o auxílio humanitário às vítimas.Os governos do Paquistão e da Índia enviaram mais de 10 aviões carregados de suprimentos médicos, hospitais moveis, alimentos e cães farejadores. Autoridades da Noruega liberaram mais de 4 milhões de dólares para apoio aos feridos e os Estados Unidos 1 milhão. O governo do Reino Unido montou oito equipes médicas que já viajaram para aquele país.

Os trabalhos de resgate às vitimas entrou neste domingo no seu segundo dia ainda com um grupo insuficiente de bombeiros e militares. A maior parte de auxílio está sendo feito pela própria população. A preocupação é que a falta de uma estrutura médica possa contribuir para a proliferação de doenças. Montanhas de corpos podem ser vistos nas ruas sem qualquer higiene ou segurança.

Agentes da Cruz Vermelha passaram a fazer atendimento aos moradores neste domingo. Quatro equipes da Organização Internacional Médicos Sem Fronteiras devem chegar ainda neste domingo na capital Katmandu.

No sábado um tremor de terra na intensidade de 7,8 graus na escala Richter destruiu casas, monumentos históricos, templos religiosos e prédios públicos no Nepal. O cismo também foi sentido em Bangladesh, Índia, china e Paquistão. Na manhã deste domingo um novo fenômeno na magnitude de 6,9 atingiu aquela região.

O governo nepalês pediu à população para se manter alerta durante as próximas 48 horas perante a possibilidade de que os novos tremores terminem de derrubar edifícios afetados e em situação de fragilidade desde ontem ou aconteçam quedas de postes e muros.

A brasileira Mariana Malagutti Uchôa, de 26 anos, que estava desaparecida no Nepal entrou em contato com a família, ela disse estar bem e que permanece numa região a 200 quilômetros de Katmandu.

O terremoto, de magnitude 7,8 graus na escala de Richter, teve o epicentro a cerca de 80 quilômetros da capital nepalesa, Katmandu, e foi sentido em outros países como Índia, China, Bangladesh e Paquistão.

Executivo do Google morre no Everest após terremoto

Não era a primeira vez que o executivo enfrentava a montanha mais alta do mundo. Em abril do ano passado, ele sobreviveu a uma avalanche que matou 16 xerpas, etnia local conhecida por ajudar os alpinistas nas escaladas.
Segundo uma autoridade do Ministério do Turismo local, pelo menos 10 pessoas perderam as vidas na avalanche, mas o número pode subir e incluir mais estrangeiros. A Jagged Globe afirmou que outros 2 aventureiros do grupo de Dan sofreram ferimentos, mas não correm riscos.

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