A Secretaria Municipal de Saúde está atenta à Febre Chikungunya e não tem medido esforços para orientar os profissionais do PACS, ESF e NASF, através da Vigilância Ambiental em Saúde e Vigilância Epidemiológica, que disponibilizaram os técnicos Heron Macedo, Neide Novaes e Vanilton Miranda para orientar os demais profissionais.

O objetivo principal é fortalecer o conhecimento sobre a Febre Chikungunya, junto às equipes do PACS, ESF e NASF, principal porta de entrada para os usuários do SUS. Chikungunya (CHIKV) ou catolotolo é um arbovírus, do gênero Alphavirus (Togaviridae), que é transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes aegypiti.

Até recentemente havia sido detectado somente na África, onde estava restrito a um ciclo silvestre na Ásia e na Índia, onde sua transmissão era principalmente urbana, envolvendo os vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus. Casos da doença causada pelo vírus Febre Chikungunya foram detectados no Brasil pela primeira vez em agosto de 2010.

O período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto-limitante. A mortalidade em menores de um ano é de 0,4%, podendo ser mais elevada em indivíduos com patologias associadas.

PRINCIPAIS SINTOMAS

Os sintomas da Febre Chikungunya são característicos de uma virose, e portanto, inespecíficos. Os sintomas iniciais são febre acima de 39º, de início repentino, dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele.

O diagnóstico diferencial com a febre hemorrágica da dengue é extremamente importante, razão pela qual, ao aparecimento dos sintomas é fundamental buscar socorro médico.

É importante ressaltar que, diferentemente da dengue, por exemplo, doença viral transmitida pelos mesmos vetores, uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre 6 meses e 1 ano.

Outras informações poderão ser obtidas através do telefone: (22) 3824-2302.

(*) Com informações do DECOM, da Vigilância Ambiental em Saúde e Vigilância Epidemiológica de Itaperuna

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