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José Maria Marin e mais dez investigados em corrupção são afastados pela FIFA

 
 

Marim

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou o afastamento provisório do futebol de 11 pessoas investigadas pela Justiça dos Estados Unidos. A decisão foi anunciada pelo presidente do Conselho de Ética da entidade, Hans-Joachim Eckert, poucas horas após sete dirigentes da entidade serem detidos na Suíça, acusados de corrupção para negociar as escolhas dos países-sede das copas do mundo da Rússia, em 2018, e do Catar, em 2022; o direito de transmissão dos jogos e contratos de marketing.

“As acusações estão claramente relacionadas com o futebol e são de natureza tão grave que era imperativo tomar uma ação rápida e imediata. O processo seguirá o seu curso em linha com o Código de Ética da Fifa”, diz Eckert em nota divulgada pela federação.

Entre os afastados está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Ele e dez investigados estão proibidos de participar profissionalmente de qualquer atividade relacionada ao futebol, nacional ou internacional.

Os outros suspeitos afastados são o caimanês Jeffrey Webb, vice-presidente da Fifa e presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf); o costarriquenho Eduardo Li; o nicaraguense Julio Rocha; o inglês Costas Takkas; o uruguaio Eugenio Figueredo e o venezuelano Rafael Esquivel. Todos fazem parte da diretoria da Fifa e foram detidos hoje pelas autoridades suíças com o apoio do FBI. Eles deverão ser extraditados para os Estados Unidos em breve.

Além desses dirigentes também foram afastados o ex-presidente da Confederação Norte-Americana de Futebol, Jack Warner, e seu filho Daryll Warner; o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol) e o ex-membro do Comitê Executivo da Fifa, Charles Blazer.

Além de investigar a suspeita de fraude na escolha da Rússia e do Catar como países-sede das duas próximas edições da Copa do Mundo, as autoridades norte-americanas afirmam ter encontrado indícios de irregularidades em negociações levadas à cabo em outros países. No Brasil, as suspeitas recaem sobre contratos de patrocínio assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e de transmissão da Copa do Brasil – campeonato organizado pela confederação e disputado entre clubes de todo o país, segundo o Departamento de Justiça Americano.

Outros dois brasileiros, além de Marin, figuram na lista de investigados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos: o empresário José Hawilla, dono da Traffic Group, e José Margulies, dono de empresas de transmissão de eventos esportivos. Segundo o Departamento de Justiça, Hawilla já fez um acordo se comprometendo a pagar multa de US$ 151 milhões por participação no esquema.

FBI: investigação é apenas o começo contra corrupção no futebol

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o FBI (Polícia Federal norte-americana) e do Internal Revenue Service (IRS), uma espécie de Receita Federal norte-americana, afirmaram hoje (27) que as investigações sobre a Federação Internacional de Futebol (FIFA) estão só começando e que o objetivo é acabar com a “corrupção sistêmica” que atinge a entidade internacional.

Na entrevista coletiva de hoje, a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, os diretores do IRS, Richard Weber, e do FBI, James Comey, apresentaram detalhes sobre a investigação de esquema de corrupção, extorsão e lavagem de dinheiro em um período de quase 24 anos. Pelo menos US$150 milhões foram usados nas transações investigadas.

A procuradora Lynch comparou a Fifa a organizações de família da máfia e cartéis de drogas. “Os esquemas envolvem altos executivos, outras agências e milhões de dólares que foram usados para o pagamento de propinas”, disse.

Segunda ela, o suborno foi amplamente usado em todas as esferas da organização. “Esses indivíduos e organizações eram envolvidas em suborno para decidir quem iria transmitir jogos e onde seriam os jogos em nível mundial desde 1991”, observou.

De acordo com o FBI, pelo menos duas gerações de dirigentes de futebol usaram as suas posições para solicitar subornos de empresas esportivas por trocas de direitos comerciais sobre torneios. “Isso foi feito ano após ano”.

Lynch detalhou que a próxima etapa do processo será pedir a extradição dos acusados aos Estados Unidos, para que sejam julgados. “Eles corromperam os negócios do futebol mundial para servir os seus interesses e para se enriquecerem pessoalmente”, acusou.

Sobre a investigação, o diretor do FBI, James Comey, afirmou que o processo não foi finalizado. “É apenas o começo do esforço contra a corrupção no mundo do futebol”, disse. Conforme o diretor, o esporte foi “sequestrado pelos envolvidos no escândalo”.

“O futebol é um belo jogo, o gramado está disponível para todos, ricos ou pobres, homens e mulheres. A verdadeira vítima é o futebol. Essas pessoas conseguiram tirar muito dinheiro graças ao amor que esse esporte desperta”, concluiu.

A investigação inclui as negociações para a Copa do Mundo 2014 no Brasil. As autoridades suíças revelaram ter instaurado uma investigação sobre a escolha das sedes dos mundiais de 2018 e 2022, Rússia e o Catar, respectivamente.

(*) Com informações da Agência Brasil

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