Desde o início de janeiro de 2016, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde (CVAS) e Núcleo de Informação, Comunicação Educação em Saúde e Mobilização Social (NICES), criou a “Sala de Situação da Dengue”, que nos últimos dias, tem exigido trabalho dobrado por parte dos funcionários.

A equipe recebe denúncias e informações sobre imóveis fechados; além de possíveis locais de acúmulo de materiais que possam servir de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

O espaço está localizado na Rua Júlio César, 99, altos no Centro. As informações podem ser fornecidas através do telefone (22) 3824-5049, de segunda a sexta-feira, de 8h às 13h.

A sala também tem por objetivo mapear as localidades consideradas críticas e casos de suspeita de dengue, chikungunya e zika, colocando em prática as estratégias de eliminação e tratamento de focos do vetor.

Existem cerca de 2.700 casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika, registrados no final de 2015, com a confirmação de 1 caso de recém-nascido com microcefalia e a suspeita de pelo menos 12 gestantes que contraíram zika vírus. Com o grande número de notificações por suspeita dengue, chikungunya e zika no início de 2016, cerca de 1.000 notificações, foi posto em prática o Plano de Enfrentamento ao Mosquito Aedes aegypti. Como ferramenta de monitoramento e apoio, a CVAS, juntamente com o NICES, criaram a “Sala de Situação da Dengue”.

Através dos dados filtrados na Sala, as ações de campo são colocadas em prática com mais agilidade, inclusive no que diz respeito à utilização ou não do carro “fumacê”. Também são analisadas as notificações de casos suspeitos junto à Vigilância Epidemiológica, proporcionando uma estratégia mais adequada das ações. No setor, ainda é possível traçar as atividades de ataque, eliminação e controle ao Aedes aegypti e seus criadouros.

ACOMPANHAMENTO DIÁRIO DAS INFORMAÇÕES

De acordo com Nilzeni Fernandes Raimundo, técnica da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde e responsável pelo levantamento das informações de monitoramento, todas as informações disponibilizadas sobre dengue, chikungunya e zika são filtradas.

– As informações são de grande valia, permitindo que possamos considerar a atual situação de uma casa, rua ou até mesmo de uma localidade. Dessa forma, podemos ter maior rapidez na tomada de decisões. Realizamos relatórios do trabalho vetorial de campo e até mesmo as áreas que foram trabalhadas pelo carro fumacê. Pois, só assim, podemos ter um monitoramento mais preciso, para ser usado no controle do vetor e no desenvolvimento das ações de bloqueio e corte da transmissibilidade do vírus – explica Nilzeni.

Outra importante ferramenta que vem sendo utilizada pelo setor é o bom e velho telefone. Moisés da Silva Bastos, um dos técnicos responsáveis pelo recebimento e distribuição das anotações de denúncias sobre pedidos de inspeção de suspeitas de possíveis focos de Aedes aegypti, informou que por dia, recebe aproximadamente 100 ligações.

– Essas ligações são repassadas às equipes responsáveis pela investigação. Hoje, nosso objetivo é priorizar os trabalhos de eliminação dos focos do mosquito. Porém, a população não está toda embutida neste sentido. A ordem é monitorar as informações sobre o combate ao mosquito, junto à população, com agilidade e precisão. Precisamos cortar a transmissão do vírus e assim minimizar a doença. Pra que isso aconteça, temos que conhecer onde estão esses focos – informa Moisés.

Vale reforçar que a “Sala de Situação da Dengue” está localizada na Rua Júlio César, 99, altos no Centro. As informações podem ser fornecidas através do telefone (22) 3824-5049, de segunda a sexta-feira, de 8h às 13h.

(*) Com informações do NICES | Edição: Departamento de Comunicação – Prefeitura de Itaperuna – Fotos: NICES

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