A Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde (CVAS) e Núcleo de Informação, Comunicação Educação em Saúde e Mobilização Social (NICES), criou a “Sala de Situação da Dengue”, que dentre inúmeras funções, tem o intuito de receber denúncias e informações sobre imóveis fechados; além de possíveis locais de acúmulo de materiais que possam servir de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

O espaço está localizado na Rua Júlio César, 99, altos no Centro. As informações podem ser fornecidas através do telefone (22) 3824-5049, de segunda a sexta-feira, de 8h às 13h. A sala também tem por objetivo mapear as localidades consideradas críticas e casos de suspeita de dengue, chikungunya e zika, colocando em prática as estratégias de eliminação e tratamento de focos do vetor.

E o trabalho já tem apresentado bons resultados, no entanto, é sempre bom lembrar que a população precisa fazer a sua parte!

Desde o início do mês de janeiro foi posto em prática o “Plano de enfrentamento à dengue, chikungunya e zika vírus” no município. Para que se construísse um protocolo de estratégias, foi criado um Comitê de Urgência/Emergência formado por setores prioritários da Prefeitura.

Dentre as prioridades mais agravantes estão a eliminação de inservíveis, para criadouros de possíveis focos de larvas de Aedes aegypti; a diminuição da população do mosquito; corte da transmissibilidade do vírus; minimização do impacto das doenças e a baixa dos números de notificação; dentre outras.

EM 15 DIAS, MAIS DE 5 MIL FOCOS FORAM ELIMINADOS

Desde que foi criada a “Sala de Situação da Dengue” foram mais de 1 mil denúncias sobre locais com depósitos de água parada em espaços públicos ou privados. No total, mais de 5 mil focos já foram eliminados.

“O que nos deixa abismados são onde e em quais situações esses focos são encontrados. Total descuido do morador. Porém, existem alguns depósitos que normalmente tem acesso, podendo ser vistoriado pelo habitante. E um detalhe que impressiona, a água com foco, geralmente é para uso humano”, comenta Ângelo Pereira da Silva, técnico da CVAS, responsável pela averiguação, avaliação e quais procedimentos a serem tomados, no local das denúncias.

De acordo com Marcelo Poeys, secretário Municipal de Saúde, os técnicos que compõem a Força Tarefa são experientes e especialistas em busca e destruição de possíveis focos de larvas do mosquito.

“Eles recebem as denúncias logo pela manhã, e durante todo o dia averiguam a veracidade dos fatos. Caso positivo, usam a melhor estratégia para eliminação. A Secretaria também criou uma página no Facebook chamada ‘Imóvel inspecionado não dá dengue’ onde as imagens são expostas com o intuito de mostrar, sensibilizar e conscientizar a sociedade, como nos quintais das residências são encontrados grande números de focos do Aedes aegypti. Estamos reforçando nossos trabalhos, levando nossos agentes ao limite. Agora contamos com a participação da população nesta empreitada” diz o secretário.

Heron Macedo, coordenador da CVAS, disse que o auxílio da população com as denúncias é de grande valia.

“Porém é necessário que no momento da informação, o endereço do local do foco e os pontos de referências estejam completos. Todas as denúncias recebidas por telefone ou espontaneamente são encaminhadas dentro de 24h para as equipes, que realizam prontamente as vistorias e se necessário, executam e procedem com a aplicação de larvicidas ou destruição dos depósitos. Estamos fazendo nossa parte. Mesmo com toda repercussão sobre essa questão, como um dos graves problemas de saúde pública do Brasil, nos deparamos no dia a dia com situações de puro descaso. Se a população não acordar e fizer a sua parte, corremos o risco de perder essa guerra contra o mosquito”, alerta Heron.

10 MINUTOS SALVAM VIDAS

Você sabia que com apenas 10 minutos por semana você pode afastar o perigo da dengue, chikungunya e zika vírus? O mosquito vive dentro de nossas casas. Para garantir a saúde de sua família e de sua comunidade, basta fazer uma checagem de cerca de 10 minutos nos locais onde ele costuma colocar seus ovos. Esta rotina tem que ser semanal, pois este é o período que o Aedes aegypti precisa para se desenvolver e passar da fase de ovo para a fase de mosquito adulto.

(*) Com informação: NICES | Edição: Departamento de Comunicação – Prefeitura de Itaperuna – Fotos: NICES

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