A Secretaria Municipal de Saúde venceu mais uma crise. Desta vez, referente à falta de vacina de gripe que ocorreu em vários municípios do Estado do Rio de Janeiro. A Secretaria Municipal de Saúde divulgou o levantamento da vacinação da gripe com os dados colhidos até o dia 20 de maio, término da campanha de vacinação contra a gripe.

Segundo Vanilton Miranda, responsável pela Coordenação de Imubiológicos, a contagem refere-se aos relatórios entregues até a data do final da campanha (20 de maio).

– O consolidado total depende das planilhas das vacinações avançadas, como exemplo, doentes acamados em hospitais, ou que necessitam de que profissionais da Sala de Vacina ou das unidades de Estratégia de Saúde da Família, vão ao domicílio para a administração da vacina – explica.

A cobertura é superior à preconizada pelo Ministério da Saúde para 2016 (80%), e Itaperuna já está com 92%.

– Porém, acreditamos que vamos superar este quantitativo até a chegada da última planilha. Quando então faremos nova atualização – informa Vanilton.

O secretário Municipal de Saúde, Marcelo Poeys, disse que mesmo com a crise, com falta de doses de vacina que houve em vários estados brasileiros, inclusive em alguns municípios do Rio, foi possível montar uma estratégia de vacinação que contemplou com êxito a maioria da população alvo, estimada pelo Mistério da Saúde.

– Além de não faltar a vacina, ainda superamos a meta. Lógico que toda estratégia para dar certo tem que ter a adesão dos profissionais e foi isso que aconteceu em Itaperuna. Todos os profissionais da Sala de Vacina, os vacinadores, enfermeiros, técnicos, alunos das faculdades e profissionais das ESF estão de parabéns. Com certeza, se não fosse a mobilização desses profissionais e a mecânica no controle das doses de vacina, não alcançaríamos este resultado. Agradeço a eles por mais essa meta superada – diz Marcelo.

FUNCIONAMENTO DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO DA GRIPE

A vacinação da gripe é feita mediante dados estatísticos do Ministério da Saúde do Brasil, e segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), para a escolha dos grupos prioritários.

Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos de cada região do País, e pela observação do comportamento das infecções respiratórias colhidas nas fontes de dados dos Sistemas de Vigilância em Saúde de cada Estado. Gerados por unidades de saúde tanto pública como privadas. Um estudo sucinto que têm como principal foco/agente os vírus da gripe.

Desta forma, são priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Segundo o Ministério da Saúde, até 9 de maio foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Desse total, 2.375 por Influenza A (H1N1), sendo 470 mortes, com registro de um caso em que o vírus foi contraído em outro país. Os dados constam do Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde (* Agenciabrasil/MS).

(*) Com informações do NICES | Edição: Prefeitura de Itaperuna – Fotos: NICES

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