Polícia: jovem tem o corpo jogado na rua após aborto


Caroline de Souza Carneiro, de 28 anos, estava grávida de 5 meses, morreu na cirurgia e teve corpo jogado em plena rua. A Polícia Civil agora investiga uma quadrilha que realizava abortos na Zona Norte do Rio de janeiro depois da morte da jovem na mesa de cirurgia, na última sexta-feira (19/08). Segundo as investigações da 21ª DP (Bonsucesso), o corpo de Caroline foi encontrado numa rua deserta em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, horas depois de a mulher fazer aborto numa clínica em Benfica, na Zona Norte. A atuação da quadrilha não é novidade para a polícia: entre 2013 e 2014, integrantes do mesmo grupo foram presos em duas operações diferentes.
Caroline era moradora de Paraíba do Sul, no Sul Fluminense, e veio na manhã de sexta-feira de ônibus ao Rio para fazer o procedimento escondida da família — que não sabia sequer que ela estava grávida de cinco meses. Segundo o depoimento do namorado da vítima, os dois descobriram a clínica, na Rua Ana Nery, pela internet. Antes de vir ao Rio, Caroline passou ao namorado o endereço de uma casa de repouso para onde as pacientes iam após as cirurgias, a cerca de um quilômetro da clínica.
Os dois endereços pertencem ao mesmo proprietário, que foi preso, em 2014, acusado de chefiar uma quadrilha que realiza abortos. O homem, entretanto, já está solto. O médico responsável pelos procedimentos tem 80 anos e 18 anotações em seu nome na Polícia Civil. A primeira, pelo crime de aborto clandestino, é de 1957.
(*) Com informações do Extra
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