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Noroeste Fluminense: tempo de viagens casa-trabalho-casa gera prejuízo de R$ 71,8 milhões

Estudo do Sistema FIRJAN aponta que vinte mil pessoas gastam, em média, 1h54 no trajeto de ida e volta para o trabalho
Estudo do Sistema FIRJAN aponta que vinte mil pessoas gastam, em média, 1h54 no trajeto de ida e volta para o trabalho

O tempo perdido pelos trabalhadores do Noroeste Fluminense no trajeto casa-trabalho-casa gera um prejuízo de R$ 71,8 milhões. De acordo com estudo divulgado nesta terça-feira (06/09), pelo Sistema FIRJAN, esse é o custo dos deslocamentos de 20 mil moradores da região, que levam mais de 30 minutos no trajeto de ida e volta para o trabalho, a chamada produção sacrificada. Em média, cada um gasta 1 hora e 54 minutos por dia (1h54).

O estudo, que analisou as treze cidades do Noroeste Fluminense com base em dados de 2013 – últimos disponíveis, mostra o que deixa de ser produzido devido aos mais de 30 minutos perdidos nesses deslocamentos. Apesar de ter tido menor impacto entre todas regiões fluminenses, 1,3% do PIB, o prejuízo no Noroeste subiu 12,8%, devido ao crescimento do tempo médio de deslocamento e do Produto Interno Bruto da região registrado no período.

Itaperuna foi a cidade que teve o PIB mais impactado, com 1,5%, apesar de estar entre os municípios com menor tempo médio de deslocamento (1h48). Na cidade, deixam de ser produzidos R$ 29 milhões. O município é o que tem a maior parcela da população enfrentando uma longa rotina no trânsito: vinte por cento dos moradores levam mais de 30 minutos no trajeto entre casa e trabalho.





Cambuci foi o município onde se registrou o maior tempo médio de deslocamento dos trabalhadores, com 2 horas e 11 minutos (2h11), mas possui um dos menores impactos sobre o PIB (1,0%) uma vez que apenas 11% dos trabalhadores estão nesta situação. São José de Ubá registrou o menor tempo, com 1 hora e 46 minutos (1h46) e também está entre os PIBs menos impactados, com 1,0%.

De acordo com o Sistema FIRJAN, a ausência de um planejamento urbano adequado resulta em forte desequilíbrio na distribuição de funções urbanas. Um dos principais problemas é a falta de infraestrutura para a atração de empresas e a oferta de postos de trabalho. Isso faz com que uma parcela expressiva da população tenha que fazer longos e demorados deslocamentos para a realização de atividades, causando impacto negativo na economia.

No estado do Rio, 3,5 milhões de trabalhadores gastam mais de 30 minutos nos deslocamentos casa-trabalho-casa. O tempo gasto é de, em média, 2h18 e o custo dessa produção sacrificada é de R$ 30,3 bilhões, o equivalente a 4,8% do PIB em 2013.

(*) Com informações da Assessoria de Imprensa Regional Norte e Noroeste Fluminense – Foto Radio Itaperuna Gospel FM

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