Main Menu

Liesa diz que carnaval 2018 é inviável no Rio de Janeiro

Em reunião, escolas argumentam que carnaval 2018 fica inviável sem dinheiro da prefeitura

Os presidentes das escolas de samba do Grupo Especial, em reunião na sede da Liesa, concluíram, ontem, que a redução do subsídio da prefeitura às agremiações inviabiliza o carnaval do ano que vem.

— É muito angustiante. Vamos aguardar uma audiência com a prefeitura para tentar encontrar outra saída. Mas se o prefeito não voltar atrás, a apresentação fica inviabilizada — disse o presidente da Liga, Jorge Castanheira: — O carnaval traz muita receita para a cidade, é um investimento para a prefeitura. Entendemos as dificuldades que o prefeito tem para administrar, mas ele também tem que compreender que o carnaval é o maior ativo cultural do Rio — completou.

 
 


Após o anúncio do prefeito Marcelo Crivella de que pretende cortar à metade a subvenção para as escolas do Grupo Especial, pelo menos cinco das 13 agremiações da elite do carnaval — União da Ilha, Mocidade, São Clemente, Mangueira e Unidos da Tijuca — ameaçaram ficar longe da Sapucaí em 2018. Representantes do setor turístico e das escolas argumentam que o investimento no evento incrementa a economia do Rio. A festa, segundo a Riotur, movimenta R$ 3 bilhões.

Crivella disse, na segunda-feira, que os recursos que serão retirados das escolas de samba vão ser remanejados para dobrar as diárias (de R$ 10 para R$ 20) pagas por cada criança da rede municipal em creches conveniadas.

Nos dois últimos anos (2016-2017), cada escola do Grupo Especial recebeu R$ 2 milhões da prefeitura. Com o corte, passaria para R$ 1 milhão. O prefeito argumentou que precisa dos recursos, e que o corte não iria interferir tanto no evento se os sambistas forem valorizados.

(*) Com informações do Extra

Leia Mais Notícias Clicando Aqui

Compartilhe esta notícia com um amigo






Comments are Closed