Fila do desemprego no Rio termina em confusão

Estado foi na contramão do país e perdeu este ano quase 60 mil postos de trabalho
O cadastro para preenchimento de 600 vagas atraiu mais de mil trabalhadores desempregados ontem, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Desde a madrugada de segunda para terça-feira, eles formavam longas filas na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesa Telefônica do Estado do Rio (Sinttel). À medida que os recrutadores informavam que as oportunidades haviam sido preenchidas, um tumulto se formava, e houve confusão.
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O tamanho do desafio dos candidatos foi confirmado pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, divulgados ontem. Na contramão da situação nacional, o Rio de Janeiro perdeu, no mês de maio, 5.583 postos de trabalho formal, com o segundo pior resultado do país, ficando à frente apenas do Rio Grande do Sul. Somente neste ano, o estado fechou 59.890 empregos. Em comparação com maio do ano passado, o número do desemprego é ainda maior: 208.496 postos a menos.
Há mais de um ano fora do mercado formal, o estoquista Wallace de Souza, de 23 anos, amanheceu na fila na Tijuca em busca de uma vaga de trabalho.
— Faço vários processos seletivos, mas nunca consigo. Eu e meus três filhos só não passamos nenhum tipo de necessidade porque minha mãe me ajuda, além dos bicos que faço — relata Walace.
(*) Com informações do Extra
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