Veja aqui quais são as principais vantagens do uso do filtro de barro

O famoso e tradicional filtro de barro é considerado ainda uma das melhores opções para a purificação da água. Mesmo sendo uma “tecnologia” usada há décadas, esse tipo de filtro é tão eficiente quanto os mais modernos.
Uma de suas principais vantagens é o processo de filtragem por gravidade (onde a água do reservatório superior passa para o reservatório inferior através do elemento filtrante), esse processo é um dos mais eficientes na eliminação de sujeiras, cloro e bactérias, ficando em quase 100% de eficiência.
É importante ressaltar que a qualidade da água também depende do estado do seu filtro, você deve realizar a manutenção do produto e a limpeza e troca das velas.
Vantagens do filtro de barro
O filtro de barro, possui diversas vantagens, como manter a água mais limpa e cristalina. Abaixo, separamos uma lista com as principais delas:
Outra vantagem do uso do filtro de barro é que ele mantém uma temperatura agradável para o consumo, já que a troca de calor com o espaço externo faz com que você tenha sempre água fresca.
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Com a criação do filtro, a água chegou enfim dentro das casas do Brasil Colonial. Agora limpa e sem contaminação. Um dos primeiros produtos criados pela indústria nacional, o filtro de barro vem sendo estudado há tempos pelo professor Júlio César Bellingieri. A questão da água era uma questão de saúde pública.
“Nós tínhamos na virada do século 19 para o século 20 muitas epidemias. As cidades crescendo, mais população. E os serviços de água encanada das cidades eram muito insuficientes. Então, não havia no Brasil um equipamento que pudesse filtrar água de modo eficiente. E as pessoas morriam em epidemias, tomavam água suja”, explica.
A primeira grande mudança acontece com a chegada dos imigrantes italianos e portugueses no começo do século passado. Eles traziam na bagagem as velas para filtrar água que já existiam na Europa. Eram peças rudimentares, feitas de pedras porosas. Já os filtros eram de metal ou de pedra.
Entre os imigrantes que viviam e trabalhavam em São Paulo, um dia alguém percebeu que as jazidas de argila do interior do estado podiam fornecer material para fazer bons potes de cerâmica. E se podiam fazer bons potes, podiam fazer filtros. Deu certo e foi sucesso imediato. Era água pura, fresquinha e gostosa.
Com o passar do tempo, o filtro foi sendo aperfeiçoado. No início, a vela era um disco de cerâmica porosa, colado com breu e cera. Passaram-se décadas até que chegasse ao que é hoje: por fora, uma camada de cerâmica porosa. Por dentro, uma porção de carvão na parte interna e uma camada de prata coloidal, um produto bactericida usado para purificar ainda mais a água. E o carvão ativado, que tirar o cloro.
Na Europa, é comum as pessoas beberem água diretamente da torneira. Em São Paulo, como em algumas capitais do Brasil, a água que vem da torneira pode ser consumida, embora seja mais aconselhável que passe antes pelo filtro. A questão é que a indústria de bebidas nos convenceu que só a água de garrafinha é “segura”, ainda que na verdade não saibamos muito bem a origem dela. É um esquema que, como sempre, copiamos dos Estados Unidos.
Recentemente, uma pesquisa norte-americana, com resultados publicados no livro The Drinking Water Book, comprovou que os filtros de água de barro com câmara de filtragem de cerâmica são os mais eficientes do mundo. Ou seja, é comum para os brasileiros terem o melhor sistema de filtragem e, mesmo assim, milhares de pessoas morrem por ano devido ao contágio de bactérias.
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