Ladrões libertam reféns e se entregam à polícia em Brasília

Final feliz para o caso de invasão de uma residência em Brasília. Os bandidos que estavam desde a manhã desta terça-feira (14/06) numa casa na quadra 711 da Asa Sul, em Brasília, libertara mãe e filha que ainda eram feitas reféns e se entregaram à polícia. Um desles, que permaneceu no interior da residência “drogado e armado”, segundo a polícia, se entregou 10 minutos depois. Outras duas mulheres – uma freira e uma grávida – já haviam sido libertadas pelos assaltantes.
Um dos invasores foi identificados como Adelino, de 58 anos, que possui longa ficha criminal em casos de assalto e homicídio e estava foragido após deixar a prisão em saída temporaria. Ele ainda tem 17 anos a cumprir. O outro assaltante foi identificado como Bruno, de 29 anos, e também tem passagem pela polícia por assalto e homicídio. “Eles estão consumindo tóxicos e, ao levantar a ficha criminal, vimos que eles são homicidas”, afirmou o major Adriano Meirelles durante o processo de negociação.
A invasão à residência
Uma tentativa frustrada de assalto resultou na invasão de uma casa, nesta terça-feira (14/06), em Brasília. Dois ladrões armados invadiram a residência no Bloco K da 711 Sul e fizeram quatro mulheres reféns. Uma delas, de 26 anos, grávida, já foi libertada.
Por volta das 9h30, os ladrões tentaram assaltar a casa. Pedreiros de uma obra próxima desconfiaram da dupla e ligaram para a Polícia Militar. No entanto, apenas com a chegada da polícia é que eles invadiram a residência.
Há cerca de 80 policiais no local, além de atiradores de elite e um negociador. A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) e agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) fecharam a rua e evacuaram as casas vizinhas.
De acordo com a PM, os bandidos estão calmos. A polícia ainda está verificando se eles têm antecedentes criminais. O trânsito na Asa Sul está parado em alguns trechos, principalmente na Via W4, que dá acesso aos conjuntos residenciais das quadras 700.
A socióloga Carine Gomes mora a duas casas do local da invasão. Perto das 10h, ela tentou sair de casa, mas foi impedida pelos policiais. “Às 10h, a quadra já estava fechada, não podia sair pela rua principal. Tem muitos helicópteros e os policiais cercaram tudo”, disse a socióloga por telefone.
Segundo ela, a situação da segurança pública em Brasília é caótica. A casa dela foi assaltada no ano passado. “Acho que só depois que ocorrem problemas como esse é que as pessoas pensam em segurança. Acho que agora eles vão ter de fazer alguma coisa para melhorar a segurança da quadra”.
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