Assassino de Eloá fica calado durante depoimento no Tribunal

O caso que envolveu a morte da jovem Eloá Pimentel teve mais um desdobramento nesta sexta-feira (17/06). Compareceu no Fórum de Tremembé, o assassino da jovem, Lindemberg Alves Fernandes, que não quis fazer qualquer pronunciamento em seu depoimento sobre o caso que terminou com a morte de sua ex-namorada Eloá Pimentel.
Devido à facilidade de locomoção do réu, a Justiça de Santo André determinou que o acusado fosse ouvido em Tremembé, onde segue preso há 2 anos na penitenciária da cidade. A imprensa não pôde acompanhar o interrogatório.
A carta precatória sobre o não depoimento de Lindemberg será anexada ao processo, que segue agora para as alegações finais. A defesa e acusação deverão se pronunciar e a Vara do Júri de Santo André, deverá decidir então, se Lindemberg vai a júri popular.
Em abril deste ano, os advogados de defesa entraram com um recurso para que Lindemberg pudesse ser mantido em liberdade até o fim do julgamento do caso, mas o Tribunal de Justiça negou o pedido.
Entenda o Caso
O sequestro começou em uma segunda-feira, dia 13 de outubro de 2008, quando Lindemberg invandiu o apartamento de Eloá Pimentel, de 15 anos, em um conjunto habitacional de Santo André. Inconformado com o fim do relacionamento, o jovem manteve a ex e os amigos dela reféns.
Os meninos foram soltos no mesmo dia e Nayara no dia seguinte. Contudo, pouco mais de 24h depois, Lindemberg exigiu a presença de Nayara para liberar Eloá, mas quando ela se aproximou do apartamento foi novamente rendida e feita refém.
A atuação da polícia no caso foi bastante criticada. Primeiramente, pela volta de Nayara ao cativeiro e, depois, por ter invadido o apartamento. Eles afirmaram que só entraram no local após ouvirem um disparo. Porém, Nayara afirma que Lindemberg só atirou após os policiais arrombarem a porta.
O caso foi transmitido em tempo real por emissoras de TV e Lindermberg chegou a dar entrevistas pelo celular que mantinha. O sequestro acabou com Eloá morta, após ser baleada na cabeça, e Nayara ferida no rosto.
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