Main Menu

Fluminense joga mal e perde para o Bahia no Engenhão


Jobson marca no final e Abel estréia com derrota no Rio de Janeiro
Jobson marca no final e Abel estréia com derrota no Rio de Janeiro

O Fluminense recebeu neste sábado (18/06) no estádio do Engenhão no Rio de Janeiro a equipe do Bahia pelo Campeonato Brasileiro. Foi o primeiro jogo em solo carioca que a equipe tricolor fez comandada pelo técnico Abel em seu retorno ao Rio. O resultado não foi tão satisfatório, o Fluminense jogou mal e perdeu para a equipe baiana no final do jogo.

O Flu veio no 3-5-2 ensaiado na última semana, com a estreia de Ciro e Márcio Rosário. Outros “iniciantes” eram Cavalieri, Carlinhos e Souza, que não eram titulares desde fevereiro, março e abril, respectivamente.

Já o Bahia, mais tímido, veio com três volantes e apenas um meia de criação. O cúpido baiano, responsável por fazer a ligação entre defesa e ataque era Carlos Alberto, que virou adulto no futebol justamente no Flu, ao ser revelado em 2002, e estreava pelo Tricolor de Aço.

Em muitos casos, a primeira vez pode ser traumática, dolorida. Foi mais ou menos o que aconteceu com Souza, do Bahia. Logo no primeiro minuto, ele sentiu dores no músculo adutor da coxa direita e foi sacado.

Aliás, o primeiro tempo também foi sofrido para a torcida – média maior do que uma falta a cada dois minutos. Podia se observar em campo dois casais brigando: Valencia e Carlos Alberto, e Marcone e Conca. A “paixão” era tanta que sobrou até para Fred (mais recuado que o habitual), que teve a camisa rasgada.

E foi justamente o 9 que protagonizou o primeiro lance de perigo, de cabeça, após cobrança de falta de Conca. Já o Bahia, primeiro campeão nacional (conquistou a Taça Brasil de 1959) e também estreante no Engenhão, pouco ameaçava. Salvo a chance desperdiçada por Jobson no último minuto da nada romântica etapa inicial.

Preocupado com a pouca movimentação de seu time pelos lados do campo, Abel decidiu substituir Carlinhos por Marquinho. Seu adversário, René Simões, mesmo com Marcone e Titi sentindo dores, não mexeu.

Após as preliminares nos 45 minutos anteriores, os times voltaram mais soltos, à vontade, sendo mais agressivos no ataque. Com poucos minutos, Cavalieri ganhou pontos no coração dos torcedores após evitar o que seria um lindo gol de Jobson. Estaria Ricardo Berna com ciúmes?

Se por um lado o Bahia ameaçava nos contra-ataques puxados por Jobson – que será julgado esta semana pela Fifa pelo uso de drogas -, o Flu tinha maior posse de bola e era mais agudo, como havia prometido Abel. Em menos de cinco minutos, Souza e Marquinho arrepiaram a torcida, com dois belos chutes de fora da área, sendo um na trave.

O Tricolor de Aço devolveu o carinho com ainda mais intensidade, com finalizações em sequência de Jobson, Jancarlos e Fahel. Sorte dos apaixonados pelo Flu que Cavalieri queria fazer bonito em sua reestreia.

Já nos acréscimos, no enésimo contra-ataque baiano, Ávine deixou Jobson livre para marcar o gol da vitória do Bahia. Em seu primeiro jogo no Engenhão, Abel Braga entrou em campo aplaudido. Porém, após 90 minutos de intensa pressão do adversário, o Fluminense saiu do gramado sob vaias e derrotado. O Bahia agora deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 0 X 1 BAHIA

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 18/06/2011
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Renda/Público: R$ 193.400 / 6.827 pagantes / 9.532 presentes
Cartões Amarelos: Ciro e Gum (FLU); Carlos Alberto, Fahel e Titi (BAH)
Gol: Jobson, aos 47”/2°T (0-1)

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Gum, Edinho e Márcio Rosário; Mariano, Valencia, Souza, Conca (Matheus Carvalho, 33”/2°T) e Carlinhos (Marquinho, intervalo); Ciro (Rafael Moura, 14”/2°T) e Fred. Técnico: Abel Braga.

BAHIA: Marcelo Lomba, Jancarlos (Marcos, 41”/2°T), Titi, Paulo Miranda e Ávine; Fahel, Marcone, Diones e Carlos Alberto (Lulinha, 27”/2°T); Souza (Júnior, 4”/1°T) e Jobson. Técnico: René Simões.







Comments are Closed