PMs envolvidos na morte de Juan, têm prisões decretadas pela Justiça

Foi decretada na noite desta quarta-feira (20/07) pelo juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, do 4º Tribunal do Júri de Nova Iguaçu a prisão temporária de quatro PMs suspeitos de terem matado o menino Juan Moraes, 11 anos, na favela Danon, em Nova Iguaçu. A decisão atende ao pedido do Ministério Público (MP), que solicitou a prisão dos oficiais por 30 dias.
Os cabos Edilberto Barros do Nascimento e Rubens da Silva e os sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares vão responder por homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas, no caso das mortes do menino Juan Moraes e de Igor de Souza Afonso e duas tentativas de homicídio.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária de 30 dias dos quatro policiais militares envolvidos no homicídio e ocultação de cadáver do menino Juan de Moraes, de 11 anos, no dia 20 de junho deste ano. Através de provas coletadas no local, exames periciais e testemunhas que presenciaram o fato, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) constatou que não houve troca de tiros entre os PMs e possíveis traficantes da comunidade Danon, em Nova Iguaçu.
O titular da DHBF, Ricardo Barboza afirmou, nesta quarta-feira (20/7), que o menino Juan morreu com um tiro no pescoço, disparado por policiais militares.
“De acordo com as provas recolhidas, Juan morreu com um tiro no pescoço e ele foi baleado por policiais militares”, disse Barboza.
O delegado disse, ainda, que nenhuma das provas apontou para um confronto naquela ocasião.
“Testemunhas e perícia não indicam ocorrência de confrontos. A conclusão que nós temos é que ele foi baleado por disparos de armas de fogo de policiais militares”, completou.
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