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Operários soterrados em obra do Hospital Universitário de Brasília


Operários soterrados em obra do Hospital Universitário de Brasília
Operários soterrados em obra do Hospital Universitário de Brasília

Na tarde desta quinta-feira (21/07) o Corpo de Bombeiros localizou o corpo de mais um operário soterrado na obra do Hospital Universitário da UnB (Universidade de Brasília). Segundo informações são três trabalhadores que operavam na construção do acesso ao subsolo do prédio foram atingidos.

Segundo a assessoria de imprensa da universidade, as vítimas soterradas são: Lourival Leite, pedreiro; Nelson Rodrigues da Silva, auxiliar de pedreiro e Raimundo José da Silva, também auxiliar de pedreiro.

O Corpo de Bombeiros enviou dez viaturas ao local e ao menos 40 homens trabalham no resgate. O acidente aconteceu por volta das 11h10. Três operários que foram resgatados ajudam nas buscas. Escavadeiras estão sendo utilizadas para retirar a terra. A área vai abrigar o Instituto da Criança e do Adolescente do hospital.

Representantes da construtora responsável pela obra, Anhanguera Engenharia, de Goiânia (GO) não foram localizados.

Irregularidades

O primeiro-secretário do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, João Barbosa, afirmou que as supostas irregularidades nas obras foram denunciadas, via ofício, à DRT (Delegacia Regional do Trabalho) no dia 23 de março. A entidade apontava irregularidade nos andaimes, falta de material de segurança e condições precárias de higiene.

De acordo com Barbosa, por determinação legal, a terra retirada de um buraco tem de ter uma distância de 50% da profundidade da escavação. No caso da obra, o buraco tinha 6 metros de profundidade e a terra teria de ter ficado a 3 metros de distância, o que não ocorreu.

– Estava havendo um paredão, por isso que a terra caiu nas pessoas.

O desmoronamento atingiu três operários – um deles já foi localizado sem vida. O coronel Marcos Negrão, comandante do Corpo de ombeiros, disse que não há possibilidade dos outro dois operários serem encontrados vivos.

– Não existe nenhum bolsão de ar no local. É improvável que haja vida.

O vice-reitor da UnB, João Batista, disse que desconhecia as reivindicações dos sindicalistas.

Fonte: R7









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