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Ex-prefeita de Magé está proibida de entrar na Prefeitura e tem suspeita de manipular documentos oficiais


Ex-prefeita de Magé está proibida de entrar na Prefeitura e tem suspeita de manipular documentos oficiais
Ex-prefeita de Magé está proibida de entrar na Prefeitura e tem suspeita de manipular documentos oficiais

A ex-prefeita Núbia Cozzolino, da cidade de Magé, na Baixada Fluminense, esteve prestando depoimento por mais de duas horas na 65ª DP naquela cidade após ter sido flagrada na tesouraria da prefeitura na quarta-feira (03/08) sob suspeita de alterar dados da folha de pagamento de um hospital municipal.

Núbia, que é servidora da prefeitura, estaria inserindo dados falsos e excluindo informações sobre funcionários do hospital Piabetá contratados pelo município e que poderiam servir de provas de fraudes na administração do seu irmão, o prefeito Anderson Cozzolino.

Promotores do Ministério Público receberam uma denúncia de que Núbia tentaria manipular dados na prefeitura e conseguiram um mandado de busca e apreensão de computadores e documentos. Quando os oficiais de justiça chegaram à sede da administração municipal, flagraram Núbia usando um computador na tesouraria da prefeitura.
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Candidato da oposição vence eleições com 68% dos votos

Após um domínio de quase 30 anos na vida política de Magé, a família Cozzolino sofreu um revés no último domingo, com a eleição de Nestor Vidal (PMDB), candidato da oposição, para a prefeitura com 68% dos votos válidos. A eleição fora de época foi determinada após o afastamento de Núbia e de seu vice.

Núbia estava afastada do cargo desde 2009 por suspeita de formação de quadrilha e desvio de dinheiro público. Ela e o vice-prefeito Rozan Gomes da Silva também tiveram os mandatos cassados por abuso de poder político e econômico, e uso indevido dos meios de comunicação. Em seu lugar assumiu o seu irmão, Anderson Cozzolino que, na época, era presidente da Câmara dos Vereadores.

Oficial flagrou Núbia em computador

Em depoimento à polícia, Núbia disse que estava atendendo a uma solicitação do prefeito para verificar a folha de pagamento do hospital. Ela disse que no momento em que o oficial de Justiça chegou, ela estava em frente ao funcionário responsável por cuidar da folha de pagamento e que não mexeu no computador.

Já o oficial de Justiça que cumpria um mandato de busca e apreensão disse que quando chegou ao local viu Núbia digitando no computador.

Documentos e um computador portátil foram apreendidos para investigação. O delegado informou que pedirá a quebra de sigilo do disco rígido do computador para descobrir se houve ou não mudanças na folha de pagamento. Só depois, ele vai decidir se pede a prisão de Núbia.

Anderson Cozzolino e um funcionário da prefeitura também serão chamados para prestar depoimento. A pena por alteração de dados é de dois a 12 anos de prisão.

Após prestar depoimentos a ex-prefeita deixou a delegacia sob vaias. Ao saber da detenção da ex-prefeita, cerca de 50 pessoas se aglomeraram em frente ao prédio e, aos gritos, chamavam a ex-prefeita de ladra.

Fonte: R7









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