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Mobilizações marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids em Itaperuna

O fotógrafo Washington Luiz Silveira, 41 anos, elogiou e apoiou a mobilização
O fotógrafo Washington Luiz Silveira, 41 anos, elogiou e apoiou a mobilização

“Viver com Aids é possível. Com o preconceito não”. Esse foi o tema escolhido para as atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro, em Itaperuna, onde a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Municipal de Combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS), montou uma programação que iniciou com uma mobilização na parte da manhã na Concha Acústica, na Avenida Cardoso Moreira.

A programação recebeu o apoio da Associação Viver, dos profissionais em saúde, estudantes de enfermagem e comunidade, em tendas instaladas na Concha Acústica e no Centro de Saúde Doutor Raul Travassos. A coordenadora do Programa DST/Aids, Aparecida Correa e técnicos do Núcleo da Informação, Comunicação e Educação em Saúde (NICES), da Secretaria Municipal de Saúde estiveram disponíveis, na manhã desta terça-feira (1º) dando orientações e prestando esclarecimentos à população, com distribuição de materiais educativos e preservativos.

Entres as atividades o que mais chamou a atenção da comunidade foi o teste “relâmpago” gratuito, sendo que em 10 minutos as pessoas já tinham um diagnóstico preciso da doença. Em Itaperuna, com base nos relatórios do Sistema de Informações de Agravos (SINAN), observa-se que a faixa etária aonde predominam os casos de Aids está entre 20 e 49 anos.

“Sendo que observamos a partir de 2002 um aumento significativo na faixa etária entre 20 e 34 anos em comparação aos anos anteriores”, disse a coordenadora Aparecida, que destaca que, em relação ao sexo, em 2007, 75% dos casos foram masculinos e em 2008 este percentual caiu pára 52,63% evidenciando uma elevação entre as mulheres.

De acordo com Aparecida, a forma de transmissão predominante é a heterossexual. “Em 1998, era responsável por 14,3% dos casos. Em 2008, esse percentual alcançou 31,57%. Entre homens que fazem sexo com homens (HSH) ocorre uma tendência de estabilização na proporção de casos”, enfatiza a coordenadora.

Entretanto, para melhores indicadores o Programa Municipal de Combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS) trabalha intensificando ações nos PSF’s e nas escolas junto com adolescentes e mulheres. “A Aids é uma doença tratável, mas que é necessária uma boa adesão para o sucesso do tratamento”, conclui a coordenadora do programa.






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