Foram apreendidos aproximadamente 300 quilos de explosivo nesta sexta-feira (02/09), por volta de 3h, na rodovia BR 356, próximo ao Hotel Caiçara no Município de Itaperuna no Noroeste Fluminense quando policiais militares do serviço de inteligência receberam a informação de que uma empresa estaria transportando grande quantidade do referido produto para cidade de Macaé. Uma caminhonete foi abordada e os explosivos encontrados.

A empresa, que está localizada em São Paulo, possui uma base em Itaperuna e os explosivos estavam realmente sendo transportados para Macaé sem autorização do Exército e uma referida nota a qual relacionaria a substância transportada. Os envolvidos foram encaminhados para a 143ª DP onde estão prestando declarações e o material está na referida Delegacia Legal, sendo aguardada a chegada de policiais com especialidade em explosivos, bem como representante do Exército o qual é responsável por esta área.

Explosivos irão para o DFAE (Divisão de Fiscalização de Cargas e Explosivos), na capital

Agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), da Polícia Civil, estiveram em Itaperuna, no noroeste do Estado do Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira (2), para analisar e buscar os 300 kg de explosivos que foram apreendidos pela equipe do Batalhão de Itaperuna (29º BPM), em uma operação conjunta com o Exército e a Polícia Federal, na BR-356, rodovia que liga o norte fluminense a zona da mata mineira, durante a madrugada. O material vai ser levado ainda nesta sexta-feira para o DFAE (Divisão de Fiscalização de Cargas e Explosivos), na capital.

Os explosivos estavam em uma caminhonete que seguia para Macaé, no norte do Estado. Os policiais interceptaram a carga depois que o serviço reservado da PM recebeu uma denúncia que uma empresa estaria enviando meia tonelada do material pela rodovia sem autorização. O transporte de cargas explosivas deve ser feito em um veículo especial, com identificação, e com autorização do Exército.

Segundo os policiais, a carga estava na caçamba de uma caminhonete sem nenhuma identificação do que estava sendo transportado. O motorista não tinha nota fiscal nem autorização para circular com a mercadoria.

Os explosivos, normalmente usados para quebrar pedras, eram de propriedade de uma empresa com sede em São Paulo. Os 300 kg eram compostos por brinel, um explosivo de baixa potência, dinamite e cordel.

A advogada da empresa esteve na Delegacia de Itaperuna (143ª DP) na tarde desta sexta-feira. Ela apresentou a nota fiscal da carga. O motorista, que ficou detido durante todo o dia, vai responder por transporte ilegal de material explosivo.

Tweet