Morre no Rio a sexta vítima do acidente com o bonde de Santa Teresa
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Morreu na madrugada desta segunda-feira (05/09) mais uma vítima do acidente com o bonde de Santa Teresa, na capital fluminense, ocorrido no último dia 27. O aposentado Alcides de Abreu Gonçalves, de 73 anos, estava internado em um hospital particular, na Tijuca, zona norte do Rio. Segundo a assessoria do hospital, Alcides Gonçalves teve traumatismo craniano e o estado de saúde dele se agravou na noite passada.
Com esse caso, subiu para seis o número de mortes em decorrência do acidente, que também deixou quase 60 feridos. Oito pessoas continuam internadas em hospitais públicos e particulares. A família do aposentado ainda não decidiu o horário e o local do enterro.
Nove dias após o acidente, a polícia continua ouvindo depoimentos de testemunhas, pessoas que estavam no bonde e funcionários da Central, a empresa do governo do estado responsável pelos bondes de Santa Teresa. Ontem, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, fizeram nova perícia no local do acidente. O laudo será encaminhado para o delegado Tarcísio Jansen, titular da delegacia do bairro responsável pela investigação do caso.
A circulação dos bondes está suspensa desde o acidente. Para fazer um levantamento sobre a situação do sistema de bondes, o governador Sérgio Cabral nomeou uma comissão coordenada pelo presidente do Departamento de Transportes Rodoviário do estado (Detro), Rogério Onofre. O grupo ainda não tem data para apresentar o relatório final do trabalho.
Engenheiro responsável por bonde é ouvido pela polícia no Rio
Policiais da 7ª DP (Santa Teresa), a qual investiga as causas do acidente envolvendo um bonde no último dia 27 de agosto onde matou seis pessoas e 57 pessoas ficaram feridas, estão ouvindo nesta segunda-feira sete funcionários da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central) que administra os bondes da região.
Foi ouvido o engenheiro da Central, no qual o inspetor Athayde considera como o mais esclarecedor. Ainda segundo o inspetor, declaração vai servir para descobrir o motivo pelo qual o bonde acidentado não foi levado à uma oficina logo após sofrer uma colisão com um ônibus no mesmo dia.
As informações solicitadas pelos investigadores responsáveis pelo caso, precisam ser apresentadas até esta segunda-feira pela companhia. Agentes pedem que a Central envie um relatório contendo sobre a manutenção e a rotina da oficina responsável pelos consertos dos bondes.
Na manhã da última sexta-feira, o motorneiro que conduzia o bonde horas antes dele descarrilhar, foi ouvido pela polícia para saber sobre o acidente que envolveu o bonde número 10 com um coletivo.
Segundo a polícia, o condutor que conduzia o bonde durante o primeiro acidente, seria tão experiente quanto Nelson, motorneiro que morreu durante o descarrilhamento.
A 7ª DP não divulgou detalhes do depoimento e nem a identidade do primeiro condutor.
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