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Decretada prisão de PMs envolvidos na morte da Juíza em Niterói


Agentes da Polícia Civil fazem buscas no Batalhão de São Gonçalo nesta segunda-feira
Agentes da Polícia Civil fazem buscas no Batalhão de São Gonçalo nesta segunda-feira

A prisão temporária dos três PMs suspeitos da morte da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro. Policiais da Divisão de Homicídios apreendem nesta segunda-feira (12/09) todas as pistolas calibre 40 e revólveres calibre 38 do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM). Os investigadores pretendem descobrir quais armas foram usadas na morte da juíza.

Estojos desse tipo de armamento foram encontrados pela polícia no local do crime. Os agentes da Divisão de Homicídios também cumpriram mandados de busca e apreensão em 15 endereços dos três policiais suspeitos de envolvimento no crime, bem como de familiares deles em busca de pistas que comprovem a participação deles no crime.

A magistrada foi atingida por 21 tiros quando chegava de carro ao condomínio onde morava, em Piratininga. No pedido de prisão temporária, os policiais – um tenente e dois cabos – são definidos como “membros de uma verdadeira organização criminosa de altíssima periculosidade”.

Os três já estão presos na Unidade Prisional da Polícia Militar (antigo BEP) acusados ainda da morte de um jovem de 18 anos, em junho deste ano. As prisões dos PMs foram decretadas por Patrícia no mesmo dia em que ela foi assassinada. O inquérito foi concluído pela Divisão de Homicídios do Rio.

Justiça ouvirá defesa de PMs

O juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana, determinou na última sexta-feira (9) que os advogados e defensores públicos dos policiais militares que respondem a processos de homicídio em autos de resistência (como mortes de suspeitos em confronto com a polícia) se manifestem em três dias sobre a determinação do Ministério Público, que pediu, na quinta-feira (8), o afastamento de 34 PMs e a prisão de 28 deles.

De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), o prazo de três dias começou a ser contado a partir da publicação da determinação no Diário Oficial e da respectiva intimação dos suspeitos.

Os policiais militares em questão respondem a processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde era titular a juíza Patrícia Acioli.

Segundo o juiz, a intimação da defesa dos envolvidos está prevista no Código do Processo Penal, que diz que “ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo”.

(*) Com informações do R7









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