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Conar arquiva pedido para tirar do ar propaganda com Gisele Bündchen


Conar arquiva pedido para tirar do ar propaganda com Gisele Bündchen
Conar arquiva pedido para tirar do ar propaganda com Gisele Bündchen

A peça publicitária com a modelo mais bem paga do mundo, a brasileira Gisele Bündchen, ensinando como convencer um homem a atender aos desejos femininos, pode continuar sendo veiculada pelas emissoras de TV. A decisão foi tomada pelo Conselho de Ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Na propaganda, Gisele aparece só de calcinha e sutiã e elogia o “charme da mulher brasileira”.

O Conar rejeitou por unanimidade o pedido de suspensão da peça publicitária e decidiu arquivá-lo. Os membros do conselho de ética acompanharam o voto do relator [aquele que é encarregado de resumir o processo], que considerou os estereótipos presentes na campanha comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina.

Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), desde que foi ao ar pela primeira vez, em 20 de setembro passado, a propaganda de lingerie recebeu reclamações sobre a campanha por reforçar o estereótipo da mulher como objeto sexual e ignorar as conquistas da sociedade contra o sexismo (discriminação baseada no sexo). Por isso, o comercial da empresa Hope estaria infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal, que tratam da dignidade da pessoa humana e da igualdade perante a lei, respectivamente.

Em nota, a SPM informou que o fato de o Conar ter levado a representação a julgamento já representa um importante avanço. Por isso, acata a decisão e não vai recorrer.

No dia 26 de setembro, a ministra-chefe da SPM, Iriny Lopes, enviou ofício para a Hope e uma representação ao Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para que a propaganda fosse suspensa.









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