A juíza Elizabeth Machado Louro, do 4º Tribunal do Júri do Rio, adiou para o dia 14 de fevereiro de 2012 o julgamento dos integrantes da milícia denominada Liga da Justiça, que atuava em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Luciano Guinâncio Guimarães, o ex-vereador Jerônimo Guimarães, o Jerominho, Leandro Paixão Viegas e o ex-deputado Natalino Guimarães são acusados de tentativa de homicídio motivado pela disputa de pontos de transporte alternativo na localidade.

A juíza indeferiu o pedido de adiamento feito pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública, sob o argumento de que ambas arrolaram testemunhas além do número permitido em plenário e portanto a sessão poderia acontecer mesmo com testemunhas faltantes. A defensora pública, porém, recusou-se a realizar o julgamento sem a presença de uma das testemunhas, o subsecretário municipal Rodrigo Bethlen que, intimado, justificou a sua ausência através de sua assessoria e de um advogado.

Diante disso, não restou outra solução à juíza senão remarcar o júri, com pedido de adequação do limite de testemunhas para cinco para cada réu e para o Ministério Público.

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