Main Menu

Maracanã: retirada a última placa da antiga cobertura


Maracanã: retirada a última placa da antiga cobertura
Maracanã: retirada a última placa da antiga cobertura

A Empresa de Obras Públicas (Emop), vinculada à Secretaria estadual de Obras removeu, a última placa de concreto da cobertura do Maracanã. A etapa de retirada durou cinco meses e foi feita com a utilização de guindastes gigantes de grande capacidade de carga. O estádio vai ganhar uma nova estrutura em membrana tensionada, sustentada por cabos de aço, com durabilidade de 50 anos.

A nova cobertura, que terá 50 mil metros quadrados, vai coletar a água da chuva para reuso. Um sistema de drenagem vai direcionar a água coletada para uma cisterna, para utilização em descargas e irrigação do gramado. No centro do campo está sendo construído um decantador, que concentrará a água da chuva durante a obra, permitindo que o trabalho aconteça sem que sedimentos, como alama, cheguem à rede de águas pluviais. O sistema de drenagem no campo irá recolher o excedente da água do gramado e a direcionará, livre de resíduos, para a cisterna de reuso. Nesse caso, os minerais que se perderem durante a irrigação retornarão ao gramado.

As obras no Maracanã seguem as regras para a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), voltada para as construções sustentáveis e ambientalmente eficientes. Entre outras ações de eficiência, está a utilização de energia solar para o aquecimento das duchas e torneiras nos banheiros. As torneiras usarão o sistema de temporização, para evitar desperdício. Da mesma forma, as válvulas das descargas terão duas fases, sendo uma com um volume menor de água, para o descarte de resíduos líquidos.Todas as torneiras terão em seus bicos um aerador, equipamento que ajuda na melhor distribuição da água. Dessa forma, reduz-se o consumo com uma vazão mais eficiente.

Outra medida é o depósito do entulhoem uma máquina que separa o concreto das estruturas em ferro, levando-o para um triturador que o transforma em brita. A brita é usada na própria obra, principalmente para aterrar o subsolo, que não será mais utilizado. A trituração in loco do material demolido elimina o tempo gasto com o transporte de entulho até os lixões na cidade e contribui para o trânsito no entorno do Maracanã, que fica comprometido em horários de pico. Além disso, com o reaproveitamento do material demolido, reduz-se, também, a necessidade de importar material de jazidas para os reaterros.









Comments are Closed