Marcos Mariano da Silva, de 63 anos morreu na última terça-feira (22). Ele ficou 19 anos preso por engano em Recife (PE). Foi detido pela primeira vez em 1976 por ter o mesmo nome de um assassino, foi solto depois de seis anos depois, quando o criminoso com o mesmo nome foi capturado pela polícia. Mas Silva foi detido em uma blitz da polícia e voltou de novo para a cadeia, onde ficou mais 13 anos. Silva ficou cego e teve tuberculoso no período que ficou preso.

O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) reconheceu o engano e o Estado foi condenado a pagar uma indenização de cerca de R$ 2 milhões ao mecânico.

O advogado afirma que deu a notícia ao cliente por volta das 15h. Em torno das 16h ele foi tirar o cochilo habitual e não acordou mais. Segundo Bragança, Marcos não estava doente.

“Já era esperada essa decisão, é a segunda. O estado recorreu de novo e ganhamos de novo”, explica o advogado.

Ele teria recebido parte do valor e soube, algumas horas antes de morrer, que recebia o valor que faltava da indenização. As causas da morte ainda serão investigadas. Ele foi enterrado nesta quarta-feira (23), na capital pernambucana.

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