Jogador Marcelinho Paraíba diz que suposta tentativa de estupro foi armação contra ele

Na tarde desta quinta-feira (01/12), o jogador Marcelinho Paraíba reuniu a imprensa em uma coletiva na sede do clube onde atua como meio-campo, o Sport Recife (PE), onde disse ser inocente na acusação de que em seu sítio, em Campina Grande (PB), tentou estuprar uma mulher em um festa. Segundo Marcelinho, “tudo foi uma armação”. O jogador também disse que conhece a mulher e o irmão da suposta vítima, que é delegado, há cerca de um ano. Marcelinho diz que os dois já foram de “três a quatro vezes” em festas no seu sítio mas que, mesmo assim, não tem a amizade com os dois.
O jogador chegou a Recife (PE) na noite de quarta-feira (30), após ser detido por suspeita de estupro em Campina Grande (PB). Três amigos do jogador, que também foram detidos por desacato à autoridade, pagaram fiança de R$ 1.000 e deixaram a delegacia do município na quarta-feira.
Marcelinho foi indiciado por estupro, depois da suspeita de tentar forçar uma jovem a beijá-lo e agredi-la. O crime teria acontecido durante uma festa em seu sítio do atleta, na madrugada desta quarta-feira, no bairro Nova Brasília, em Campina Grande.
A informação foi confirmada ao R7 pelo delegado responsável pelo caso, Fernando Zoccola. De acordo com Zoccola, a vítima disse que teve o cabelo puxado e a roupa rasgada pelo jogador. Ainda segundo o delegado, esta versão foi confirmada por testemunhas que estavam no local no momento da agressão.
O advogado do jogador, Afonso Villar, informou que o atleta nega as acusações e diz ser inocente. Cerca de dez equipes da Polícia Militar atenderam a ocorrência no sítio do jogador na madrugada desta quarta. No momento da prisão, houve resistência dos amigos do atleta.
O delegado Rodrigo Rêgo Pinheiro, irmão da mulher que diz ter sido vítima de tentativa de estupro por parte do jogador Marcelinho Paraíba, foi afastado do cargo nesta quarta-feira.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, ele teria disparado indevidamente um tiro durante a confusão no sítio do jogador. Pinheiro também é suspeito de agredir jornalistas na delegacia central da cidade. Ele atuava na 5ºDD em Campina Grande e a Polícia Civil informou que já designou um delegado para investigar o caso e para substituir Pinheiro.
Ele passou por exames no IML (Instituto Médico Legal), que devem comprovar se o disparo foi efetuado por ele.
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