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Adriano nega autoria do disparo e diz que jovem está agindo de má fé


Adriano nega autoria do disparo e diz que jovem está agindo de má fé
Adriano nega autoria do disparo e diz que jovem está agindo de má fé

Nesta segunda-feira (26/12) o atacante do Corinthians, Adriano, declarou não conhecer a jovem Adriene Cyrilo Pinto, de 20 anos, que sofreu ferimento em uma das mãos com um disparo de arma de fogo dentro de seu veículo no último (24). Segundo Adriano, a jovem está agindo de má-fé em acusá-lo da autoria do disparo. O jogador prestou depoimento na 16ª Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Adriano deu uma entrevista coletiva aos jornalistas antes de iniciar o seu depoimento ao titular da 16ª DP, Fernando Reis.

“O que ela está fazendo não é justo. Ela não tem caráter para dizer a verdade”, disse Adriano para a imprensa.

Apesar de afirmar que não conhecia a jovem, Adriano admitiu que ela estava no mesmo camarote da Barra Music onde ele estava. Ele disse que deu carona para Adriene e outra mulher, a pedido de um amigo. O atacante afirma que não estava no banco de trás do carro, de onde a perícia indicou que partiu o disparo.

– Não entendo porque ela está dizendo isso, eu não estava no banco de trás. Quando ouvi o disparo, me abaixei. Estava pensando em pagar o tratamento para ela, mas mudei de ideia.

A perícia já indicou que o disparo partiu de alguém que estava no banco traseiro. Cinco ocupantes do veículo afirmaram à polícia que o atacante do Corinthians estava na frente,, no banco do carona. Já Adriane diz que o jogador estava no banco de trás.

Adriene, que está internada no Hospital Barra D’Or, na zona oeste, contou à polícia que o disparo foi feito acidentalmente pelo atacante do Corinthians. Adriano nega. O delegado afirma que a acareação de ambos será na quarta-feira (28).

Adriene Cyrilo Pinto contou à polícia que o disparo foi feito acidentalmente pelo atacante
Adriene Cyrilo Pinto contou à polícia que o disparo foi feito acidentalmente pelo atacante

O jogador disse que a arma que estava no carro, em um espaço entre os bancos do carona e do motorista, pertence ao tenente reformado da Polícia Militar Júlio César Barros de Oliveira, de 52 anos, que é o dono da pistola calibre 40 e que dirigia o carro. O jogador disse que Oliveira não é seu segurança e sim seu amigo.

Acareação

Além da acareação, o delegado espera o resultado do exame de pólvora nas mãos de Adriano e da jovem. Somente após isso ele deve avançar nas investigações. Reis disse que Adriane é vítima de outras ocorrências: uma ameaça, uma agressão e também de uma saidinha de banco.

No entanto, o Reis disse que acha improvável que o jogador estivesse no banco de trás com mais quatro mulheres.

– Não acho razoável um homem do porte de Adriano ir na parte de trás do carro com quatro mulheres.

Caso se confirme que Adriano fez o disparo acidental, ele responderá por lesão corporal culposa, com penas alternativas como a doação de cestas básicas. Se as investigações mostrarem que Adriene está mentindo ao afirmar que foi o jogador quem atirou, ela responderá por denunciação caluniosa, com pena de dois a oito anos de prisão.

Se ficar comprovado que quem mentiu foi Adriano, ele responderá também por fraude processual, cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão.

– Ele admitindo o crime vai responder por lesão corporal, com penal alternativa. Caso esteja mentindo, ele sai de uma zona de conforto para uma situação mais complicada.

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