Secretaria de Saúde anuncia entrega imediata de macas e aparelho de Raios-X para Laje do Muriaé
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Laje do Murié é a primeira cidade do Noroeste Fluminense visitada nesta quarta-feira, 4 de janeiro, pelo secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, e as equipes de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria. Côrtes anunciou a antecipação imediata da entrega de macas e aparelho de Raios-X ao Hospital Municipal da cidade. A previsão era que os equipamentos fossem entregues à Secretaria Municipal de Saúde apenas no final de fevereiro, mas a situação da cidade após as chuvas e o transbordamento do Rio Muriaé levou o secretário a tomar a decisão.
Acompanhando do prefeito de Laje, José Eliezer, Côrtes sobrevoou o município e também percorreu de barco as áreas mais afetadas pelas águas. Além da visita ao Hospital Municipal, que fica no Centro da cidade, as equipes da Secretaria de Estado de Saúde estiveram com o secretário no Colégio Estadual Ary Parreira, onde foi montado um abrigo para as famílias desalojadas e o Centro de Comando e Controle da Defesa Civil estadual. De acordo com a Prefeitura, há mais de 2 mil pessoas desabrigadas no município.
– O hospital da cidade não foi afetado pelas chuvas, o que é fundamental para o atendimento aos moradores da região. Observamos nesta visita que a reposta ao transbordamento do Rio Muriaé por parte da prefeitura foi rápida para evitar danos maiores à população. Nós da Secretaria de Saúde estamos percorrendo toda a região para verificar as condições das unidades de saúde locais e intervir quando for preciso, levando medicamentos e insumos – destacou o secretário Sérgio Côrtes.
O secretário e as equipes da SES-RJ estão indo agora para Cardoso Moreira.
Apoio ao Noroeste Fluminense – Assim como estiveram nesta terça-feira (3) em Nova Friburgo, as equipes de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) visitam nesta quarta e quinta-feiras (4 e 5) os municípios da região noroeste. O objetivo é avaliar as necessidades das Secretarias Municipais de Saúde de cada uma das cidades, verificar os planos de contingência para os casos de enchentes, os estoques de insumos e vacinas, a situação dos pronto-socorros e dos locais de abrigo e pontos de apoio para desalojados e desabrigados. A prefeitura de Laje já havia solicitado à Secretaria estadual de Saúde um kit calamidade, entregue hoje, que contém medicamentos para a atenção básica, antibióticos, hipoclorito de sódio e álcool.
Noroeste Fluminense – Os municípios da região são: Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá, Varre e Sai. De acordo com o balanço desta terça-feira da Secretaria de Estado de Defesa Civil, foram registrados 367 deslizamentos no estado; 41 inundações; 3 desabamentos; 21 enxurradas; 3.108 desalojados; 707 desabrigados; e 84 residências destruídas.
Defesa Civil estadual monta base de operações em Itaperuna
O Governo do Estado vai montar uma base de operações da Defesa Civil estadual em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, para realizar ações preventivas em decorrência das chuvas que atingem todo o Estado do Rio desde domingo (1/1). O Centro de Comando e Controle – que contará também com equipes da Defesa Civil municipal, da Cruz Vermelha, do Sistema de Meteorologia do Rio de Janeiro (Simerj), do DRM e do Instituto Estado do Ambiente (Inea) – funcionará nos mesmos moldes da base de Nova Friburgo, na Região Serrana.
A Secretaria da Defesa Civil enviou equipes do Corpo de Bombeiros e viaturas para reforçar as ações nos municípios de Laje de Muriaé, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira, Natividade, Campos, Duque de Caxias, São João de Meriti, Petrópolis, Macaé, Santo Antônio de Pádua e Paty do Alferes. Em Nova Friburgo, que está em estado de vigilância, a base de operações continua funcionando no Centro da cidade.
De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil, a chuva que atingiu todo o estado nos três primeiros dias do ano causou 367 deslizamentos, 41 inundações, 3 desabamentos e 21 enxurradas. A secretaria também registrou 3.108 desalojados, 707 desabrigados e 84 residências destruídas. Os dados não incluem Friburgo, onde o volume pluviométrico diminuiu e não houve registro de óbitos.
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