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Comissão Processante vai apurar caso de menino negro expulso de restaurante em São Paulo


Camila Pereira, sócia do Nonno Paolo, disse que não existe racismo no restaurante
Camila Pereira, sócia do Nonno Paolo, disse que não existe racismo no restaurante

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do estado de São Paulo está apurando o caso do menino negro, de 6 anos, que foi colocado para fora de uma pizzaria, na zona sul da capital paulista, no último dia 30.

O garoto etíope foi retirado à força por um funcionário, enquanto os pais adotivos estavam se servindo no buffet por quilo. O casal espanhol encontrou o filho na calçada e registrou um boletim de ocorrência por discriminação racial na Delegacia do bairro de Vila Mariana.

Segundo a secretaria, uma comissão processante vai apurar o caso ouvindo todas as partes envolvidas. Ninguém foi ouvido ainda e não há um prazo definido para a conclusão do trabalho. A comissão é formada por três procuradores do estado.

Se o restaurante for considerado culpado, terá que pagar uma multa baseada na Lei Estadual 14.187/2010, que pune atos discriminatórios no estado de São Paulo.

De acordo com o coordenador de Políticas para População Negra e Indígena da Secretaria da Justiça, Antonio Carlos Arruda, a multa pode chegar a 3 mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), o que corresponde a R$ 55.320.

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