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Brasileiros que estavam em navio que naufragou chegam ao país


O engenheiro João Squeff, a esposa Roselane, e os filhos Krystal e Ayke, passageiros do navio de cruzeiro Costa Concórdia
O engenheiro João Squeff, a esposa Roselane, e os filhos Krystal e Ayke, passageiros do navio de cruzeiro Costa Concórdia

O engenheiro civil João Squeff, um dos brasileiros a bordo do navio que naufragou na costa da Itália, afirmou que viveu uma das experiências mais terríveis de sua vida. Acompanhado da mulher, Roselane, e dos dois filhos, Ayke, 18 anos, e Krystal, 12 anos, ele desembarcou no início da noite de domingo (15/01), em Brasília.

Segundo Squeff, no dia do acidente, na última sexta-feira, eles sentiram um impacto muito forte no navio, a luz se apagou e a embarcação começou a balançar de um lado para o outro. “A Costa [Cruzeiros] dizia que não tinha problema nenhum, que era uma falha elétrica. Aos poucos, fomos percebendo que a situação era muito grave”, contou.

Navio de cruzeiro Costa Concórdia encalhou na costa italiana depois de bater em uma rocha
Navio de cruzeiro Costa Concórdia encalhou na costa italiana depois de bater em uma rocha

Ele e a família conseguiram reunir algumas roupas, um pouco de dinheiro e o cartão de crédito antes de sair do navio, por meio de botes. Mas, do outro lado da embarcação, a situação não foi tão tranquila, segundo Roselane. De acordo com ela, muita gente se machucou porque vidros quebraram nas lojas e no restaurante. Além disso, houve dificuldade para baixar os botes na água.

Eles também contaram com a ajuda da população local, que entregou toalhas e lençóis. O consulado brasileiro também prestou apoio para quem perdeu documentos. A família reclama, entretanto, da empresa responsável pelo navio, a Costa Cruzeiros. “Eles [da Costa] estavam muito confusos”, disse Roselane.

O filho do casal, Ayke, descarta a possibilidade de repetir a experiência e de fazer uma nova viagem de navio. “Nunca mais. Na hora, passa na cabeça que você vai morrer.”

O cruzeiro levava cerca de 4,2 mil pessoas e tombou na noite de sexta-feira (13), perto da Ilha de Giglio. A maior parte dos passageiros era proveniente da Itália, da Alemanha e da França. Também havia 53 brasileiros a bordo, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo o Itamaraty, todos os brasileiros sobreviveram. Até o início da tarde, eram contabilizadas cinco mortes devido ao naufrágio.

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