Gaeco prende um delegado e três policiais civis em Conceição de Macabu por extorsão

Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prenderam nesta quinta-feira (29/03) um delegado, três inspetores da Polícia Civil, um advogado e uma agente da Guarda em Conceição de Macabu, no Norte Fluminense. O grupo é acusado de extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha armada, roubo e usurpação de função pública. As investigações começaram a partir de relatório enviado pelo promotor de Justiça titular de Conceição de Macabu, Ricardo Zouein, ao procurador-geral de Justiça do estado do Rio, Cláudio Lopes, que acionou a Secretaria de Segurança Pública e o Gaeco.
Foram cumpridos os seis mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão decretados pela Justiça em Três Rios, Valença, Resende, Conceição de Macabu e Macaé.
De acordo com as investigações, o grupo montou em esquema criminoso na Delegacia de Conceição de Macabu (122ª DP). Os presos simulavam a existência de crime, prendendo o suposto criminoso e levando-o até o interior da delegacia. A quadrilha fazia ameaças e exigia de familiares dos presos ilegalmente quantias altas em dinheiro para não registrar a prisão e liberar as vítimas.
Em agosto do ano passado, a quadrilha prendeu um comerciante de quem exigiu R$ 25 mil para libertá-lo. Dono de uma oficina mecânica, ele foi falsamente acusado de usar o local para desmanche de veículos. O comerciante só foi liberado após se comprometer a pagar R$ 1.500.
A vítima foi procurada dois meses depois pelo grupo, que exigiu R$ 12.000 para que seu depósito de areia não fosse interditado. Os criminosos também exigiram a transferência, por meio de contrato, de todo o maquinário da empresa como pagamento para não interditar o depósito.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o grupo era chefiado pelo delegado Roldenyr Alvez Cravo, titular da 122ª DP à época dos crimes. Ele assumiu a delegacia em julho do ano passado, levando com ele sua equipe de confiança:os três inspetores presos.
O advogado preso era quem pressionava as famílias a entregar o dinheiro, convencendo-as de essa era a melhor forma de conseguir a liberdade de seus familiares. Já o guarda municipal trabalhava na delegacia como policial civil e até dirigia viaturas da unidade.
(*) Com informações do R7
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