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Escritora e jornalista itaperunense lança livro inspirado na região

o livro “Tié-Guâcú, o curumim”, da escritora e jornalista Maria Izabel Monteiro, está despertando o interesse
o livro “Tié-Guâcú, o curumim”, da escritora e jornalista Maria Izabel Monteiro, está despertando o interesse

Lançado com sucesso, no final de 2006, o livro “Tié-Gûacú, o curumim”, da escritora, jornalista e professora itaperunense Maria Izabel Monteiro, também foi lançado em Campos, com o apoio da prefeitura de lá. Para a autora, o lançamento representa muito, até porque, inspirou-se na planície goitacá para criar a personagem Tié-Gûaçú.

“Conheço a planície desde menina, já que tendo nascido em Itaperuna. A beleza da planície goitacá, além de me inspirar, me emociona”, disse Izabel.

O livro está despertando o interesse de diversas escolas da região. A obra, quecomeça a chegar às livrarias, foi apresentada à Fundação Nacional do Índio (Funai), ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ao Museu do Índio, à Coordenação das Confederações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e aos Conselhos Indigenistas.

“O livro oferece para os professores um bom material didático para ser trabalhado em sala de aula. Hoje, as crianças conhecem muito pouco sobre a história da nossa região, e foi para elas que escrevi”, comenta Izabel.

No livro, ela traz a história do indiozinho goytacá Tié-Gûaçú, em 44 pequenos poemas com os usos e costumes da grande nação guerreira que habitou a região. Os poemas são ilustrados pelo artista macaense Carlos Magno.

“A saga dos indios goytacases sempre me interessou. Pensando nas crianças e jovens que aqui vivem, surgiu o personagem Tié-Gûaçú, uma criança goytacá – um curumim – que aqui viveu antes da descoberta. A história do indiozinho surgiu fácil, porque ela já vivia dentro de mim, fazendo parte da minha vida. O que demorou mais foi a pesquisa” finalizou Izabel.

Além dos poemas, o livro tem quase duzentas páginas sobre o goytacá e índios brasileiros, em que ela dedicou grande parte dos seus horários livres durante mais de quatro anos.

Por Marcos Vinicio Dias Ribeiro



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