Polícia indicia sete pessoas por desabamento do Edifício Liberdade no Rio
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A Polícia Federal indiciou nesta sexta-feira (25/05) sete pessoas como responsáveis pelo desabamento do Edifício Liberdade, na Avenida 13 de Maio, região central da capital fluminense, em janeiro deste ano. Mais dois prédios ruíram com a queda.
O presidente da empresa TO, Sérgio Alves, a funcionária Cristiane Amaral e o síndico do prédio, Paulo Renha, além dos quatro operários que trabalhavam no local, foram enquadrados nos crimes de desabamento culposo qualificado com homicídio culposo e por dano a bem tombado pela União, no caso, o Theatro Municipal que fica ao lado. A pena para os crimes pode chegar a quatro anos.
Segundo o delegado Fábio Scliar, responsável pela investigação, o síndico ainda responderá pelo crime de falsidade ideológica por apresentar à Prefeitura do Rio de Janeiro uma planta que não mostrava uma alteração que o prédio tinha sofrido. “Em 2001 ou 2002, o síndico apresentou à prefeitura uma planta que não correspondia à verdade. Essa planta estava dizendo que no 9º andar estava presente o prisma de ventilação do edifício, quando na verdade naquele local havia uma copa”, explicou.
O inquérito, elaborado pela Polícia Federal, apontou que a causa principal da queda do prédio foi a obra que estava sendo feita pela empresa TO no 9º andar. O relatório concluiu que a retirada de paredes estruturais para expansão das salas ocupadas pela empresa afetou a estrutura do edifício. De acordo com Fábio Scliar, a presença de profissionais especializados na execução da obra poderia ter evitado o incidente “Não havia um engenheiro responsável, um arquiteto. Os contratados sequer eram pedreiros”, ressaltou.
Para desvendar o paradeiro de cinco pessoas que ainda estão desaparecidas (17 morreram), Scliar adiantou que já pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico para confirmar se as pessoas estavam realmente no prédio. A queda do Edifício Liberdade e dos outros dois prédios de menor tamanho ocorreu há exatos 4 meses.
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