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TJRJ decide que processos sobre a morte de Joanna devem ser reabertos


Pai de Joanna e mais três pessoas podem responder pelo crime de homicídio
Pai de Joanna e mais três pessoas podem responder pelo crime de homicídio

De acordo com o TJ, existem no momento dois processos relacionados com a morte da menina. O primeiro envolve o pai da criança, André Rodrigues, e sua madrasta, Vanessa Furtado e o outro que envolve a médica Sarita Fernandes Pereira e o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Souza, que atenderam a garota no hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu reunir os dois processos sobre o caso da morte da menina Joanna Marcenal Marins, morta em 2010, aos cinco anos. A decisão também anulou as sentenças anteriores de quatro réus no processo.

Segundo a decisão dos desembargadores, a anulação se refere à sentença de pronúncia de Sarita e Alex Sandro, que impunha que os dois seriam julgados por um júri. O outro é referente à desclassificação do crime de tortura e homicídio qualificado por meio cruel, em sua forma ofensiva, apresentada contra o pai e a madrasta de Joanna, cuja sentença foi transformada em tortura com resultado morte, o que não os levaria a um julgamento pelo júri.

Na prática, com a decisão da 2ª Câmara Criminal, o processo voltará para a 3ª Vara Criminal, para que o juiz Murilo Kieling analise novamente os autos e decida se vai pronunciar ou não os quatro réus. O Ministério Público e as defesas também terão oportunidade de se manifestarem novamente.

Entenda o caso

A menina Joanna, que teria sido vítima de maus-tratos, morreu no CTI de um hospital, em Botafogo, na zona sul do Rio, em agosto de 2010. Ela foi internada na unidade depois de passar por dois hospitais em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Além de ter tido várias convulsões, ela apresentava hematomas nas pernas e marcas nas nádegas e no tórax, que aparentavam queimaduras.

Joanna tinha 5 anos quando morreu
Joanna tinha 5 anos quando morreu

A mãe da criança, a médica Cristiane, acusa o pai da menina, que tinha a guarda dela na época, de maus-tratos. Marins nega e atribui os ferimentos a sucessivas crises de convulsão.

Durante as investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, foi descoberto que, além dos maus-tratos, a criança tinha sido atendida por um falso médico no hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca. Ela ficou 28 dias internada no hospital.

(*) Com informações do R7 e Agências

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