Pai e madrasta acusados de torturar e matar o menino Wesley responderão o processo presos

Nesta sexta-feira (20/07) a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia contra Widemberg de Araújo Sousa e Luana Rodrigues do Nascimento, pai e madrasta de Wesley Fernandes de Araújo, de dois anos que foi morto após sofrer tortura. O juiz Marco José Mattos Couto, da 2ª Vara Criminal decretou a prisão preventiva do casal aceitando o argumento do Ministério Público Estadual.
De acordo com a denúncia, desde março até o dia 15 de julho, em Rio das Pedras, Jacarepaguá, zona oeste do Rio, a criança foi submetida a diversas sessões de espancamento, com tapas, socos e empurrões, além de ter a cabeça batida na parede, chegando a perder os dentes.
A tortura era praticada diariamente por Widemberg, pai biológico, e Luana que criava o menino há cerca de quatro meses, segundo a Promotoria. Para que os vizinhos não percebessem a crueldade, o aparelho de som e a televisão eram ligados em alto volume. Ainda assim, o choro da criança e as ameaças de morte por parte do casal podiam ser ouvidos do lado de fora da casa.
Ainda segundo a denúncia, o menino era pouco visto pelos vizinhos, mas quando o viam, estava sempre machucado.
As agressões sofridas foram tão intensas que resultaram em diversas lesões, com hematomas por todo o corpo e fratura da base do crânio e do fêmur. As causas da morte, segundo o laudo da necropsia, foram edema cerebral e laceração hepática.
Caso condenados pela Justiça, os acusados podem ser sentenciados a penas de 10 a 38 anos de prisão, considerando todos as agravantes do crime.
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