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Robert Scheidt e Bruno Prada ficam com a medalha de bronze na Classe Star


Robert Scheidt e Bruno Prada ficam com a medalha de bronze na Classe Star
Robert Scheidt e Bruno Prada ficam com a medalha de bronze na Classe Star

Com o status de maior medalhista olímpico garantido desde a última sexta-feira, Robert Scheidt entrou na regata final neste domingo (05/08) para tentar o terceiro ouro de sua carreira olímpica, mas não conseguiu tirar a diferença em relação aos britânicos Simpson e Percy e ainda foram ultrapassados pelos suecos Fredrik Loof e Max Salminen, que ficaram com a medalha de ouro. Assim, ao lado do proeiro Bruno Prada, o velejador de 39 anos conquista seu primeiro bronze na Star, a segunda medalha desde que migrou definitivamente para esta classe.

Scheidt e Prada tentaram uma estratégia alternativa em uma última cartada para tentar o ouro, mas acabaram ficando para trás, vendo os suecos Loof e Salminen dispararem na liderança, em dia de ventos fortes nas águas de Weymouth e diante de um grande público que lotou as instalações olímpicas da vela. Por sua vez, Percy e Simpson se mantiveram entre os brasileiros e os suecos desde o início, tentando controlar a situação favorável na classificação geral.

Os brasileiros não conseguiram efeito com a manobra de cortar os adversários por trás no início da regata e terminaram a disputa do domingo na sétima posição. Os britânicos foram os oitavos, enquanto os suecos ficaram com o primeiro lugar na prova decisiva e surpreenderam ao ganhar a medalha de ouro, ultrapassando a dupla anfitriã e frustrando a torcida em Weymouth.

Os suecos terminaram com 32 pontos perdidos depois de 11 regatas, e os britânicos ficaram em segundo lugar, com 34. Os brasileiros tiveram 40 pontos perdidos e asseguraram a terceira posição na classificação geral.

A regata decisiva deste domingo reuniu apenas as dez melhores duplas da Star até então e ofereceu pontuação duplicada aos finalistas. Scheidt e Prada começaram a “medal race” com 8 pontos perdidos de desvantagem para os adversários britânicos. Para levarem o ouro, os brasileiros precisavam chegar cinco posições à frente de Percy e Simpson e, no máximo, uma colocação atrás dos suecos Loof e Salminen. Com uma diferença de 27 pontos para os quartos colocados, eles já tinham assegurado o pódio antecipadamente.

No Mundial deste ano em Hyères, na França, Scheidt e Prada haviam conseguido tirar uma diferença semelhante em relação aos britânicos na regata decisiva, para levar o terceiro título da dupla no evento. Mas desta vez os rivais estiveram sempre juntos, e os suecos aproveitaram para abrir vantagem e vencer a regata com diferença suficiente para conseguir o ouro.

Brasileiros e britânicos foram as únicas duplas que conseguiram ganhar pelo menos três regatas na disputa da Star olímpica, e os suecos tinham vencido só duas. No final, pesou a regularidade de Loof e Salminen, que também se aproveitaram da pontuação dobrada da regata decisiva.

Desta forma, Scheidt sobe em um pódio olímpico pela quinta vez na carreira e se iguala ao também velejador Torben Grael como maior medalhista olímpico da história do Brasil [Torben tem dois ouros e dois bronzes na Star e uma prata na classe Soling].

Nos anos de Laser, o velejador paulista conquistou o ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004 e a prata em Sydney-2000. Já ao lado de Bruno Prada na Star, já havia subido ao pódio na segunda colocação de Pequim-2008, também em derrota para os britânicos Ian Percy e Andrew Simpson.

Por sua vez, o proeiro Bruno Prada, de 41 anos, conquistou três títulos mundiais de Star ao lado de Scheidt, incluindo o bicampeonato dos últimos dois anos. Antes de formar a parceria, o velejador já havia levado uma medalha de bronze na classe Finn nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg em 1999.

(*) Com informações do Uol

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