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“Obituário Ideal”, com Maria Maya e Rodrigo Nogueira neste sábado em Itaperuna


"Obituário Ideal", com Maria Maya, Rodrigo Nogueira neste sábado em Itaperuna

Neste sábado (11/08) é dia de comédia no Teatro Sesi em Itaperuna no Noroeste Fluminense com o premiado espetáculo “Obituário Ideal”. A peça traz no elenco Maria Maya e Rodrigo Nogueira. A dupla repete a parceria de ”Play” e promete levar a plateia a uma “busca pela emoção perdida”, como sugere o subtítulo da montagem. O texto é de Rodrigo Nogueira e direção de Rodrigo Nogueira e Thiare Maia. A apresentação será às 20h, no Sesi em Guarus com classificação de 16 anos.

“Apesar do tema aparentemente espinhoso, “Obituário Ideal” é uma comédia. A história é de um casal de mais ou menos trinta anos de idade (ela enfermeira e ele professor de matemática) que não consegue mais ter relação e anestesiado pela banalização da violência do cotidiano e da mídia, passa a ir a enterros de desconhecidos para chorar”, disse Maria Maya.

O casal representa o estilo “família margarina”, bem colorida e com um cenário de mobílias da década de 50.

Maria Maya ressaltou que um dos pontos bem interessantes da peça é a participação da jornalista Maria Beltrão, uma espécie de porta-voz das desgraças.

“É muito bacana ter essa participação, pois ela é mais um personagem. A participação dela é através de uma televisão, onde traz os noticiários de desgraças do dia a dia e que nós acabamos achando normal. São situações reais e fictícias que vão ganhando um tom de humor, à medida que os personagens começam a fazer comparações e fazem com que o público acabe se identificando com as situações”, destacou a atriz.

Expectativa – Maria Maya falou também sobre a sua expectativa em relação à receptividade do público ao tema, às vésperas do espetáculo. — A gente fica sempre na expectativa para saber qual será a reação do público, brincamos um pouco com o absurdo do cotidiano – disse.

A atriz adianta que após o espetáculo, os atores ficam disponíveis para debates e prontos para tirar as dúvidas do público, além de atender a todos no camarim para fotos e autógrafos. Com muito humor, o novo texto de Nogueira (prêmio Shell), questiona até onde podemos ir na busca pela felicidade. O espetáculo já passou por 33 cidades do país, com quatro temporadas.

Apesar da excentricidade da trama, casal busca algo simples: o amor
Através do choro o casal volta a entrar em contato com seus sentimentos. Com o tempo, eles passam a procurar enterros que choquem cada vez mais. Um casal que, apesar de toda excentricidade que a trama evoca, busca algo muito simples: poder se amar. E se perguntam: qual seria o obituário ideal?

Com tantos noticiários de desgraça e manchetes que parecem se repetir, os atores demonstram que esse dia a dia começa a se tornar norma. Ficam normais e diante desta normalidade pergunta-se: até que ponto a banalização da violência não anestesia as emoções das pessoas no dia a dia? E esta é a investigação que busca fazer “Obituário Ideal”.

Um casal de trinta e poucos anos (ela enfermeira e ele professor de matemática), anestesiado pela banalização da violência no dia a dia e na mídia, não consegue mais entrar em contato com seus sentimentos.

Impecável. Vale a pena conferir, rir, se emocionar e refletir.

(*) Com informações de O Diário

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