Main Menu

Mulher morta na Tijuca, quando assaltava restaurante, tinha loja na Rocinha


Mulher morta na Tijuca, quando assaltava restaurante, tinha loja na Rocinha
Mulher morta na Tijuca, quando assaltava restaurante, tinha loja na Rocinha

Ivone Fernandes Mendonça, de 35 anos, Gaúcha, como era chamada, chefiou a quadrilha que assaltou o restaurante Brasa Goumert, na Tijuca, zona norte da cidade. A criminosa de luxo, que frequentava a alta roda da sociedade carioca, em seu perfil em uma rede social se declarava amante de gatos e intolerante com a injustiça social.

Ela tinha uma loja de jogos eletrônicos na Rocinha, favela da zona sul do Rio de Janeiro, foi a maneira que a assaltante morta em ação no dia 13 de agosto, encontrou para esconder sua vida de crimes. Após a sua morte, a história da mulher que gostava de música, pintura e amava os animais ficou conhecida em todo país.

Segundo o titular da Delegacia da Praça da Bandeira (18º BPM), Orlando Zaccone, as investigações revelaram que nos outros assaltos que ela participou, as armas da quadrilha ficavam com Ivone e que era a criminosa quem entrava primeiro nos estabelecimentos escolhidos pelo bando.

— Ela tinha essa forma de agir. Ela era sempre a primeira do grupo a entrar, porque ela carregava duas armas, uma pra entregar pro outro integrante que chegava depois, então, ela era abre-alas do grupo nos estabelecimentos que eram assaltados.

Ivone nasceu em Santa Catarina, mas foi criada no Rio Grande do Sul. A família dela, de classe média, se estabeleceu em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. A vida de crimes teve início na adolescência. Ela chegou a ser presa por estelionato, receptação e lesão corporal.

Ivone teve uma filha, que deixou no Rio Grande do Sul, quando seguiu em direção ao Rio de Janeiro, no verão de 2006, para assistir ao show dos Rolling Stones, na praia de Copacabana. Já em solo carioca, ela mudou os planos e ficou na favela da Rocinha, devido ao vício no crack.
Em um vídeo, do AfroReggae ela contou que começou a participar de assaltos a convite de amigos. Ivone foi presa e condenada a 15 anos de reclusão, mas ganhou direito ao regime semiaberto e procurou a ONG. Chegou a tentar suicídio, mas foi amparada por funcionários da organização. Depois de apenas quatro meses, Gaúcha acabou voltando para a vida do crime, que a levou a morte.

A mulher, que, segundo a polícia, sabia manusear armas muito bem, era hábil ainda com a pintura. Em uma rede social na internet, ela divulgava fotos dos quadros que pintava.

(*) Com informações do R7

Leia Mais Notícias Clicando Aqui


Compartilhe esta notícia com um amigo de sua rede social









Comments are Closed