Jogador Adriano é denunciado pelo Ministério Público por causa do tiro ocorrido no interior de seu carro
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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ofereceu denúncia nesta quarta-feira (14/11) contra o jogador Adriano e o ex-Policial Militar Júlio Cesar de Oliveira. No dia 24 de dezembro do ano passado dentro do carro do jogador, ocorreu um disparo de arma de fogo ferindo o dedo de Adriene Cyrilo Pinto. A denúncia foi apresentada pelo promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva ao 9º Juizado Especial Criminal (9º Jecrim) da capital.
O fato ocorreu na avenida das Américas, próximo ao InfoBarra, após Adriano e Júlio Cesar deixarem uma boate em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, acompanhados de outras quatro mulheres convidadas para irem até a casa do jogador. De acordo com a denúncia, Julio Cesar carregava uma arma de fogo, registrada em seu nome, da marca Taurus, tipo pistola, calibre 40, o que era de conhecimento de Adriano.
Ainda segundo a denúncia, os acusados deixaram de tomar os cuidados necessários quando permitiu que a arma fosse manuseada por Adriano no interior do carro, sem que o jogador possuísse habilidade técnica. Adriano teria exibido a arma para os ocupantes do veículo, puxou o ferrolho da pistola, tirou o carregador com munições e, imprudentemente, entregou a arma nas mãos de Adriene.

Em seguida, a vítima entregou a pistola de volta para Adriano, que, “inábil e sem adotar qualquer cuidado”, repentinamente disparou a arma e atingiu, com um único tiro, o dedo indicador da mão esquerda da vítima. Adriene sofreu lesões que resultaram na necessidade de reconstrução da falange do dedo indicador esquerdo, através de transplante ósseo, revascularização e diversas intervenções realizadas em duas cirurgias.
A Justiça já marcou a audiência de instrução e julgamento para o dia 13 de dezembro, às 13h, no 9º Jecrim.
Adriano negou fazer acordo
No último dia 6, o jogador Adriano não aceitou fazer um acordo com a estudante Adriene Cyrilo Pinto. O segurança do jogador, Júlio Cesar de Oliveira, que também estava no veículo, também recusou a proposta do pagamento de 30 a 150 salários mínimos. Segundo o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), sem o acordo, Adriano e o ex-policial vão responder pelo crime de lesão corporal.
A Promotoria, que apresentou a denúncia, quer saber quem fez o disparo dentro do carro. A vítima, que chegou a dizer que causou o acidente, voltou atrás em setembro passado e disse que o atacante estava manuseando a arma no banco de trás do veículo.
Já Adriano afirma que estava no banco da frente, o que foi confirmado pelo segurança do jogador.
(*) Com informações do R7
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