Caso Isabella: TJ de São Paulo confirma julgamento nesta segunda-feira

Foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) o pedido feito pela defesa do casal Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Jatobá para suspender o julgamento dos réus, marcado para esta segunda-feira (22/03). A decisão é do desembargador Luís Soares de Mello. A defesa do casal questionava a metodologia apresentada pela perícia que trabalhou no inquérito.
Alexandre Nardoni e Anna Jatobá serão levados a Júri popular na cidade de São Paulo. O pai e a madrasta da menina Isabella Nardoni de 5 anos, são apontados como os autores do crime que chocou o Brasil no dia 29 de março de 2008. Às 23h30 Isabela cai do sexto andar do Edifício London na Zona Norte da Capital paulista, na oportunidade o casal informou na delegacia que alguém tinha invadido o apartamento e jogado a menina pela janela, mas os médicos legistas analisam o corpo e encontram ferimentos que podem ter sido feitos antes da queda.

No domingo, dia 30 de março, o delegado Calixto Kalil Filho, do nono Distrito Policial, garante que Isabella foi vítima de homicídio e não de acidente. Na segunda-feira (31/03/2008) o corpo da menina é enterrado. No dia 02 de abril, a mãe da menina, Ana Carolina de Oliveira, prestou depoimento na Delegacia e com base nos depoimentos dela a polícia pede a prisão temporária de Alexandre Nardoni e Anna Jatobá.
Os peritos ainda concluíram que Isabella foi espancada e asfixiada dentro do apartamento antes de ter sido jogada do sexto andar do edifício onde o casal vivia.
O casal Alexandre Nardoni e Anna Jatobá foi denunciado por homicídio doloso triplamente qualificado e a Justiça paulista acatou o pedido feito pelo Ministério Público Estadual. O casal foi preso e estão no presídio de Tremembé no interior de São Paulo.
O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella Nardoni, pode durar cinco dias, em razão do grande número de testemunhas a serem ouvidas a partir das 13 horas do próximo dia 22.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, mais três pessoas foram incluídas na lista de testemunhas, que subiu de 21 para 24 – são 20 testemunhas de defesa e quatro de acusação. O júri popular será composto por sete pessoas escolhidas da sociedade e acontecerá no fórum de Santana, na zona norte da capital.
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