Causou revolta nos amantes dos animais de estimação e principalmente quem tem um em casa. Uma declaração de Dhomini Ferreira no BBB13 feita na sexta-feira (18/01) em conversa na cozinha da casa confessou ter quebrado todos os dentes de um cachorro a machadada porque este teria lhe mordido. A conversa foi parar nas mãos do promotor Juliano de Barros Araújo da tutela coletiva que encaminhou o pedido de instauração de inquérito à Delegacia Estadual do Meio Ambiente de Goiás.

“Eu segurei a corrente, pisei nele, segurei o machado e os homens gritavam não! não! E eu extraí os dentes da boca dele tudo. Aí ele ficou meu amigo”, disse Dhomini na frente de Yuri que ficou com um olhar petrificado, não acreditando no que ouvia.

As palavras do participante do BBB13, não deixou muito a vontade quem estava perto. A Natália por sua vez preferiu olhar e ficar indiferente ao que ouvia como se reprovasse o papo.

O delegado Luziano Severino de Carvalho, já está com o pedido do Ministério Público e nas próximas horas já estará fazendo diligências com a sua equipe da Delegacia Estadual do Meio Ambiente de Goiás em busca do que ocorreu de verídico e até mesmo apreender o animal para análises, bem como colher depoimentos.

Infelizmente a punição para quem comete este tipo de crime é de três meses a um ano de prisão, e o máximo que acontece é pagar cesta básica ou trabalho comunitário. Essa pena, eles dizem que é para crimes de baixo potencial ofensivo.

Após a mídia de todo país noticiar diversos casos sobre maus-tratos de animais, um projeto de lei que torna crime qualquer tipo de ação contra a vida, a saúde e a integridade física e/ou mental de cães e gatos está sendo analisado pela Câmara Federal. A proposta é de autoria do deputado paulistano Ricardo Trípoli e prevê uma pena de cinco a oito anos de prisão para quem provocar a morte de animais.

A pena pode aumentar quando o crime contra animais for praticado de forma muito violenta, por exemplo, com o auxílio de veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastamento, tortura, entre outras. Nestes casos, a pena passa a ser de seis a 10 anos de reclusão. Além disso, caso o crime seja cometido por duas ou mais pessoas ou até mesmo pelo tutor ou responsável pelo animal, a pena pode ser duplicada.

Atualmente, o projeto encontra-se nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Constituição e Justiça e de Cidadania, e após análise ainda deve ser votado pelo Plenário.

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