Médico é quase linchado no Rio por jogar dois cães de prédio
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Na noite desta quarta-feira (22/05) na Rua Belford Roxo, próximo à Rua Barata Ribeiro, uma das principais vias de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um homem jogou dois cães pela janela do apartamento da mãe e quase foi linchado pela população que presenciou o ato. Segundo a polícia e vizinhos, ele teria tido um surto e atirado os animais, das raças pastor alemão e poodle, do sexto andar do edifício e morreram a polícia compareceu no local e levaram o homem para a delegacia.
Segundo a delegada Soraia Santana, da 12ª DP (Copacabana), onde o caso foi registrado, o médico Rogério Povilaitis Dominguez, de 51 anos, foi autuado pela prática de abuso e maus tratos contra animais, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (lei 9605/98). Se condenado, a pena varia de três meses a um ano de prisão e multa, acrescido de um terço da pena, devido à morte dos dois animais. Ele será liberado nesta quarta, já que o crime não prevê prisão.
No depoimento, de acordo com a delegada, o ortopedista disse que estava sozinho em casa e que um vulto teria “defenestrado” os cães. Na delegacia, parentes disseram que Povilaitis sofre de transtornos mentais. Ele foi levado para um hospital psiquiátrico.
Irmã é veterinária
O homem estava na casa da mãe dele, de 80 anos, moradora do prédio. Maria de Lourdes Xavier, moradora do quinto andar, contou que ouviu um barulho forte, mas não olhou o que era na hora. Momentos depois, foi avisada pela filha e ficou surpresa. “Minha filha viu no Facebook e falou que tinha sido aqui na rua. Não acreditei”, disse.
Segundo ela, a mãe do médico tem um terceiro cachorro, que não estava no apartamento e a irmã dele seria veterinária.
Até o perito da Polícia Civil ficou surpreso com o caso: “Nunca vi isso na minha vida. Foi a primeira vez que fiz um trabalho assim com animais. Procedimento é parecido com o de um lançamento [termo técnico para quedas]”, contou Satiro.
Outro vizinho, o estudante Paulo Miranda, disse que os cães eram amáveis, e que sempre brincava com eles no prédio. “Eram animais dóceis. Eu passava por eles, fazia carinho. Acho que eles eram adestrados, porque respondiam bem aos pedidos. Deve ter sido alguma briga de família e uma retaliação”
(*) Com informações do G1
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