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Em São Paulo metroviários descartam greve depois de aceitarem proposta

 
 

Funcionários do Metrô aprovam acordo com empresa e descartam greve (Foto: Marcelo Mora/ G1)

Em assembleia na noite de hoje (3), os metroviários paulistanos descartaram a greve e decidiram aceitar a proposta da Companhia do Metropolitano (Metrô) de reajuste de 8%. Além do reajuste, a empresa se comprometeu, em audiência à tarde no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a aumentar o valor do vale-alimentação e reestruturar o plano de carreira dos trabalhadores.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Estado de São Paulo, Altino Melo, considerou que a proposta avançou significativamente em relação ao apresentado antes pela empresa, apesar de não atender integralmente às reivindicações da categoria. Na última rodada de negociação, o Metrô tinha oferecido 6,42% de reajuste. Os metroviários reivindicavam aumento salarial de 14,6% e reposição de 7,3%.

O presidente do Metrô, Peter Walker, disse que terá apoio do governo estadual para arcar com o aumento dos trabalhadores. Segundo Walker, a empresa vai cobrar os aportes relativos aos investimentos no sistema que legalmente devem ser feitos pelo governo. “Há vários assuntos pendentes nas contas do Metrô e nós vamos regularizar na Secretaria de Fazenda”, disse.

CPTM

Funcionários da CPTM decidiram nesta segunda-feira manter o funcionamento das linhas 8-Diamante (Julio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajau), 11-Coral (Luz-Guaianazes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana).

Eles deverão ter audiência com a empresa às 15h30 desta terça-feira (4) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em seguida, vão realizar uma assembleia às 19h na estação da Luz para decidir se haverá ou não greve a partir de quarta-feira (5).

Os funcionários das linhas 11 e 12 da CPTM são representados pelo Sindicato da Central do Brasil, que diz ter apresentado à empresa contra-proposta de reajuste de 6,77% para reposição da inflação medida pelo INPC, do IBGE, e mais 5% a título de produtividade, segundo o secretário-geral da entidade, José Floriano de Araújo Júnior.

Os funcionários das linhas 8 e 9 são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana. “A categoria rejeitou o acordo e em compensação fez uma série de contrapropostas que serão levadas ao TRT. Esperamos que a CPTM apareça e negocie”, disse o assessor do sindicato, Rogério Centofanti.

Outros dois sindicatos dos ferroviários já entraram em acordo com a empresa: o Sindicato dos Engenheiros Ferroviários em São Paulo e o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que aceitaram o reajuste salarial de 6,97% e a implantação do plano de cargos, carreiras e salários.

(*) Com informações da Agência Brasil e G1

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