Atlético-MG encara o Olimpia com intuito de conquistar a sua primeira libertadores
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Nesta quarta-feira (24/07) Atlético-MG e Oimpia do Paraguai entram em campo no Estádio Mineirão para a partida decisiva da Copa Libertadores da América 2013 e o time mineiro começa o jogo com uma desvantagem de 2 gols contra. O torcedor atleticano já se acostumou com esses dilemas que marcam sua história do último século e também desta Copa Libertadores. “Com a gente é tudo sofrido”, disse o treinador Cuca no Paraguai. Nos três duelos de mata-mata, o Atlético levou o primeiro gol. Pior ocorreu na semifinal contra o Newell’s Old Boys, que ganhou por 2 a 0 na Argentina. Para ir à final, foi preciso devolver o marcador e vencer os pênaltis. É a mesma missão desta quarta.
Para a grande final, porém, foi preciso encontrar um palco maior que o Estádio Independência. Foi lá que o Atlético-MG consagrou suas classificações sob o bordão de “caiu no Horto tá morto”, em menção ao bairro do estádio apto a 20 mil torcedores. O Mineirão da finalíssima deve ter 62 mil pagantes e a maior renda da história do futebol brasileiro, acima de R$ 7 milhões.
As derrotas do passado também inspiram o presente
O público total é sinal de que os atleticanos acreditam, mas também sonham com a Libertadores. Em deixar para trás as decepções do passado na competição vencida pelo rival Cruzeiro em duas ocasiões. Ao Atlético, ficam as recordações ruins de 1972 (seis jogos e nenhuma vitória), 1978 (queda com favoritismo na semifinal) e 2000 (derrota para o Corinthians nas quartas). Mas principalmente de 1981, claro.
Depois de uma trepidante final do Brasileiro do ano anterior, os atleticanos se reencontraram com o Flamengo na fase de grupos da Libertadores de 81. Empatados, precisaram de um jogo extra para decidir a vaga. Revoltados com as marcações do árbitro carioca José Roberto Wright, cinco jogadores do melhor Atlético de todos os tempos foram expulsos e a partida realizada em Goiânia acabou aos 38min com vaga para o Fla. Uma das maiores polêmicas da história do futebol brasileiro.
Apesar das contas pendentes com o passado e da expectativa por um título inédito, o Atlético respirou com relativa paz nos últimos dias. Cuca, que busca sua primeira Libertadores aos 50 anos, revigorou os jogadores após a derrota no Paraguai. Tem dúvida apenas na lateral direita, mas deve escalar Michel. Há dois suspensos (Marcos Rocha e Richarlyson) e um sem condições físicas ideais (Leandro Donizete).
Tricampeão, Olimpia persegue a quarta na base do comprometimento contra a crise
Em sua sétima final, e com três títulos no currículo (1979, 90 e 2002), o Olimpia lida com sentimentos diferentes antes de reencontrar o Atlético. A ambição é vencer a quarta Libertadores para se juntar ao grupo dos cinco principais campeões da história com os argentinos Boca Juniors (6), Estudiantes (4) e Independiente (7), além do uruguaio Peñarol (5).
A comprometida equipe é comandada por Ever Hugo Almeida, campeão como goleiro em 1979 e 1990 e jogador com mais partidas na história da competição. Com essa experiência, ele comandou o terceiro melhor time da fase de grupos – o Atlético foi o primeiro – e superou intermináveis problemas extracampo.
Nesta conta, vale incluir a renúncia do ex-presidente Marcelo Recanate, cinco meses de salários atrasados, a venda do então capitão Richard Ortiz e até a detecção de um câncer no lateral uruguaio Sebastián Ariosa. Nenhum obstáculo suficiente, porém, para deter o favorito a ganhar a Libertadores.
(*) Com informações do Terra e Agências
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