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Evandro pega 18 anos de prisão por ajudar Mizael no Caso Mércia

 
 

Evandro pega 18 anos de prisão por ajudar Mizael no Caso Mércia

Depois de três dias, terminou nesta quarta-feira (31/07) o julgamento do vigia Evandro Bezerra Silva que foi considerado culpado pelos jurados na cumplicidade no assassinato da advogada Mércia Nakashima, morta em 23 de maio de 2010 em Nazaré Paulista (SP). O réu foi julgado no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, que decidiu acolher a tese da acusação de que Evandro participou e contribuiu com o ex-policial reformado Mizael Bispo, condenado a mais de 20 anos de cadeia em março deste ano, pela morte de Mércia.

Com a decisão dos jurados, a juíza Maria Gabriela Riscali sentenciou Evandro a uma pena de 18 anos e oito meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ao ler a sentença, a juíza se referiu ao crime como uma “covardia”, alegando que o vigia tinha uma “culpabilidade gravíssima”.

“Embora não tenha sido ele que tenha derrubado sangue da vítima, ele aderiu à ideia de Mizael Bispo”, afirmou a magistrada, que atribuiu ao vigia a colaboração para a realização do crime por “ser um exímio conhecedor da região” de Nazaré Paulista. “Foi uma perda inestimável para os familiares, causando sofrimento intensificado a cada dia”, lamentou a juíza.

A defesa já recorreu da decisão alegando que a juíza não ouviu outras quatro testemunhas citadas pela chamada “testemunha alfa”, que teria visto Mizael e Mércia dia 26 de maio, três dias após a morte, em um pedágio de Guararema.

“Pedimos para ouvir essas pessoas, mas foi negado. Então vamos apelar, pleitear a nulidade do processo porque entendemos que essa prova é fundamental para tese de defesa. Se de fato essas testemunhas viram não é só um laudo, um depoimento, que fariam a diferença. Seriam mais 4 testemunhas. E isso foi cerceado. Já recorremos, vamos apresentar as razões da apelação quando formos intimados pelo tribunal”, afirmou o advogado de defesa Aryldo de Paula.

Durante os três dias de julgamento, a defesa insistiu no fato de o crime ter ocorrido dia 26, excluindo Evandro da cena do dia 23, já que o vigia buscou Mizael na represa. Para sustentar essa hipótese, a defesa se apegou ao fato de a perícia ter afirmado, em uma primeira análise logo que o corpo de Mércia foi encontrado na represa, que a advogada teria sido morta a 360 horas, o equivalente a 15 dias (dia 26).

Já pelo lado da promotoria e da acusação, o principal ponto foi as 19 ligações entre Mizael e Evandro no dia 23, todas próximas às residências dos familiares de Mércia em Guarulhos, local onde Evandro não frequentava.

(*) Com informações do Terra

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